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Até o momento, 54 casos de Febre do Oropouche foram confirmados no Rio de Janeiro pela secretaria de Estado de Saúde (SES). O primeiro caso foi identificado em fevereiro passado de um paciente que se contaminou na Região Norte do país.
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Dos 54 casos do estado, 45 são autóctones, ou seja, originários em território fluminense. De acordo com o painel de monitoramento da Febre do Oropouche da SES-RJ, Niterói tem dois casos confirmados da doença.
Até o dia 15 de março, o país contabilizava 5.102 casos da doença, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia. Também há registros de Febre do Oropouche na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.
O vírus da Febre do Oropouche é transmitido predominantemente pela picada do inseto infectado Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim, presente em áreas de acúmulo de matéria orgânica e beira de mangues e rios. Seu período de incubação é de quatro a oito dias (variação de três a 12 dias).
Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e chikungunya. O início é súbito, geralmente com febre, dor de cabeça, artralgia, mialgia, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Ocasionalmente, pode ocorrer meningite asséptica.
Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana.
Não há vacina ou tratamento específicos disponíveis. O tratamento é sintomático, assim como na dengue, ou seja, o paciente é tratado de acordo com os sinais e sintomas clínicos.
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