Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Rio de Janeiro tem 54 casos confirmados de Febre do Oropouche

Por Redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Niterói tem dois casos confirmados. Doença é transmitida principalmente por mosquitos e seus sintomas são parecidos com os da dengue
mosquito febre oropouche
O vírus da doença é transmitido pela picada de um mosquito conhecido popularmente como maruim. Foto: reprodução

Até o momento, 54 casos de Febre do Oropouche  foram confirmados no Rio de Janeiro pela secretaria de Estado de Saúde (SES). O primeiro caso foi identificado em fevereiro passado de um paciente que se contaminou na Região Norte do país. 

Leia mais: Cobertura vacinal completa do niteroiense contra a Covid não chega a 30%

Dos 54 casos do estado, 45 são autóctones, ou seja, originários em território fluminense. De acordo com o painel de monitoramento da Febre do Oropouche  da SES-RJ, Niterói tem dois casos confirmados da doença.

Até o dia 15 de março, o país contabilizava 5.102 casos da doença, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia. Também há registros de Febre do Oropouche na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

O vírus da Febre do Oropouche  é transmitido predominantemente pela picada do inseto infectado Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim, presente em áreas de acúmulo de matéria orgânica e beira de mangues e rios. Seu período de incubação é de quatro a oito dias (variação de três a 12 dias). 

Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e chikungunya. O início é súbito, geralmente com febre, dor de cabeça, artralgia, mialgia, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias. Ocasionalmente, pode ocorrer meningite asséptica.

Na maioria dos casos, o paciente se recupera em uma semana.

Não há vacina ou tratamento específicos disponíveis. O tratamento é sintomático, assim como na dengue, ou seja, o paciente é tratado de acordo com os sinais e sintomas clínicos.

COMPARTILHE