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Propostas se perdem no meio dos ataques entre os candidatos à prefeitura de Niterói

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Trocas de acusações deram o tom das campanhas, no segundo turno; Entre uma alfinetada e outra, propostas foram apresentadas. Saiba quais
campanhas
Momentos das campanhas de Carlos Jordy e Rodrigo Neves, no segundo turno. Foto: A Seguir Niterói

As trocas de acusações deram o tom das campanhas, no segundo turno das eleições em Niterói. Entre uma alfinetada e outra, os candidatos Rodrigo Neves (PDT) e Carlos Jordy (PDT) repetiram propostas apresentadas no primeiro turno. Investimento maior fizeram também para mostrar o apoio recebido.

Leia mais: Pesquisa de opinião ou propaganda política disfarçada em Niterói? Eis a questão

Propostas

Rodrigo Neves

Segurança, saúde, amparo social e proteção animal foram os temas das principais propostas apresentadas por Rodrigo Neves ao longo da sua campanha no segundo turno. Os principais pontos abordados por ele foram:

Para segurança: aumentar o número de agentes e viaturas do Niterói Presente, expandir o cerco eletrônico para todos os bairros e reforçar a guarda municipal.

Para saúde: construção de um Centro Regional de Exames e Especialidades e contratação de 200 médicos.

Para amparo social: ampliar o alcance da Moeda Social de Niterói, via Cartão Arariboia para incluir mães atípicas, portadores de deficiência e idosos no benefício.

Proteção animal: construção do hospital municipal veterinário.

Carlos Jordy

Reduzir o IPTU, aumentar o valor do benefício da Moeda Arariboia de R$ 308 para R$ 500, aumentar de 300 para 3 mil o número de câmeras de monitoramento da cidade e “acabar com a corrupção” foram os principais pontos abordados pelo candidato bolsonarista ao longo do segundo turno.

Acusações

Desde o primeiro turno, Carlos Jordy acusa Rodrigo Neves de praticar atos de corrupção, sem, porém, apresentar provas.

Já Rodrigo Neves se empenhou, nesse segundo turno, em mostrar que o bolsonarista  Carlos Jordy é um “lobo em pele de cordeiro”, ou seja, tenta se apresentar como uma pessoa não extremista e não violenta. A “ofensiva” nesse sentido, por parte da campanha trabalhista, começou no debate entre os dois candidatos, promovido pelo G1.

Na ocasião, Neves se referiu ao bolsonarista apenas pelo seu nome de batismo: Carlos Mattos. A partir daí, passou a “puxar o fio” do passado do candidato, em Niterói que segundo ele, “teve que fugir de Niterói e mudar de nome”.

Apoios

Na quesito apoio, Rodrigo Neves saiu na frente, no segundo turno. Na própria noite do dia 6 de outubro, assim que a contagem das urnas terminou, declararam apoio ao candidato trabalhista Talíria Petrone e o prefeito eleito de Maricá, Washington Quaquá Ele foi um dos articuladores da campanha da psolista que terminou o primeiro turno em terceiro lugar.

Bruno Lessa (Podemos), que ficou em quarto lugar nas eleições, levou oito dias para declarar apoio ao bolsonarista.

Na reta final do segundo turno, Neves firmou com o prefeito reeleito do Rio de Janeiro Eduardo Paes um pacto pelo desenvolvimento do Rio e de Niterói. O evento contou com a participação de dezenas de lideranças políticas do Rio de Janeiro.

O trabalhista ainda recebeu apoio de reitor, ex-reitores e professores da Universidade Federal Fluminense, do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Ela chegou a gravar um vídeo pedindo votos para Rodrigo Neves que, segundo ela, “tem as portas abertas no governo Federal”.

Os principais apoios apresentados por Carlos Jordy, no segundo turno, foram dos prefeitos reeleitos de São Gonçalo e Itaboraí, respectivamente, os bolsonaristas Capitão Nelson e Marcelo Delaroli.

 

 

 

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