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Projeto de regularização fundiária na Comunidade da Ciclovia é suspenso

Por Amanda Ares

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Prefeitura interrompeu contrato com empresa que assessorava moradores da área do Parque Orla
Comunidade da Ciclovia. Foto- Cyntia Gorham
Comunidade da Ciclovia. Foto: Cyntia Gorham

Após alguns meses de discussão e muita pressão por parte dos moradores da Comunidade da Ciclovia, em Piratininga, a Prefeitura decidiu suspender temporariamente as obras de regularização fundiária na comunidade. Segundo o Diário Oficial de sexta-feira (24), a suspensão se deu após solicitação da empresa Grupo Técnico de Apoio (GTA), responsável pelas obras, alegando que já o cronograma está atrasado pode causa da demora na execução.

A comunidade está localizada às margens da Lagoa de Piratininga. Seu território se estende da Faixa Marginal de Proteção da lagoa até os rios Arrozal e Jacaré. Segundo um relatório da Prefeitura, ali há 1.240 imóveis, onde vivem e trabalham 3.200 pessoas. O projeto de reurbanização prevê uma grande mudança na área, e o plano de trabalho da GTA prevê a aprovação por parte dos moradores para que o projeto pudesse seguir, porém os moradores reclamam que não foram ouvidos.

Localização da Comunidade da Ciclovia. Imagem do Plano de Regularização Fundiária e Saneamento Ambiental e Niterói

A Comissão de Saúde e Bem Estar Social de Niterói vem acompanhando a situação das famílias da comunidade. Uma das principais dúvidas dos moradores é sobre a indicação de remoção de onze casas, sem que se saiba como vai ser feito o reassentamento de forma organizada e sem prejuízo material para os donos dos imóveis a serem demolidos.

O A Seguir:Niterói perguntou à Prefeitura como ficaria a situação das famílias que tivessem suas casas marcadas para serem removidas, e por quanto tempo o contrato com a GTA ficará suspenso. Até a publicação da reportagem, ainda não havia retorno.

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