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Os profissionais de educação da rede municipal de Niterói encerraram a greve iniciada em 31 de agosto. A categoria segue, porém, em estágio de mobilização. Isso porque, nem todas as reivindicações foram atendidas. Houve intermediação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) nas negociações junto ao Governo.
– O MP ajudou no sentido de ter apoiado a abertura de negociações, o que foi importante para construir os acordos com o Governo que possibilitaram o término da greve – informou Diogo Oliveira, da direção colegiada do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do RJ – Núcleo Niterói (Sepe-Niterói).
Na questão salarial, segundo ele, houve avanço na incorporação do abono ao salário para o cumprimento da Lei do Piso. Não foram solucionados, porém, os pleitos relativos às perdas as salariais inflacionárias e o ajuste dos professores de nível médio. Nessas duas pautas, prosseguem as negociações.
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Em relação à mudança de nomenclatura de merendeira para cozinheira escolar que, segundo Oliveira, foi acordado com o Governo, em abril, também não houve solução. Porém, o MPRJ orientou a Secretaria Municipal de Educação para que responda sobre essa questão dentro de dez 10 dias úteis, contados a partir de 16 setembro, data da reunião realizada com representantes do Ministério Público, profissionais de educação e Governo.
– Consideramos a greve vitoriosa. A categoria avaliou que com o avanço em algumas pautas era justificável o término da greve. Se não, a gente poderia entrar em uma situação muito desgastante para a categoria e para os nossos alunos também – afirmou Oliveira – Não conseguimos todos os avanços que queríamos nesse momento, mas conseguimos colocar em xeque o Governo. Teve avanços em pautas pedagógicas, estrutura das escolas, pautas antigas que estavam travadas e vão ser destravadas agora. Conseguimos acordo sobre a reposição dos dias parados, além do compromisso de incorporação de abono complementar.
A rede municipal de ensino de Niterói tem cerca de 33 mil alunos.
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