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Primeiro caso da subvariante EG.5 da Covid-19 confirmado no Rio de Janeiro

Por Redação
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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que o paciente do sexo masculino, de 46 anos, não tinha tomado o reforço da vacina bivalente
Vacinação bivalente 02
SMS alertou para a importância da vacinação com a bivalente. Foto: arquivo

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (30) o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 da Covid-19 na cidade, atestada pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas. Ele não tem histórico de viagem. Isso, de acordo com a secretaria, indica que há transmissão local dessa linhagem.

Em nota, a SMS informou que o paciente não havia tomado a dose de reforço com a vacina bivalente contra Covid-19. Diz o comunicado:

“A cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial [primeira e segunda dose]. No entanto, a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável tomar a dose de reforço. Assim, é importante reforçar a recomendação para que todas as pessoas maiores de 12 anos de idade tomem a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron”.

Total de casos

Até o momento, são quatro casos no país da subvariante Ômicron EG.5 da Covid-19, sendo dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro em Brasília (recém identificado pelo Lacen-DF), de acordo com informações disponíveis na plataforma internacional de genomas Gisaid. O Laboratório do IOC/Fiocruz atua como curador da iniciativa.

Ao todo, na América do Sul, foram identificados cerca de 40 casos da subvariante (Argentina, Colômbia, Equador, Brasil e Trinidad Tobago).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a linhagem EG.5 como uma “variante de interesse”, devido à uma mutação encontrada na proteína Spike e ao rápido aumento de casos em países da Europa, nos Estados Unidos e na China. No entanto, as evidências disponíveis no momento não sugerem que a EG.5 apresente riscos adicionais à saúde pública em relação às outras linhagens descendentes da Ômicron.

 

Com Agência Brasil e Agência Fiocruz de Notícias

 

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