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‘Prefeitura está disposta a colaborar’, diz Axel Grael sobre a normalização das barcas

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Prefeito confirmou o retorno do serviço a partir de janeiro, conforme o “A Seguir: Niterói” havia antecipado
Crise das barcas vem se alastrando desde o começo do ano. Foto: Divulgação/CCR
Operação das barcas será normalizada em janeiro. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Niterói pretende trabalhar em conjunto com a Secretaria Estadual de Transporte para reerguer o serviço das barcas. Na manhã desta quinta-feira, o Prefeito Axel Grael usou as redes sociais para confirmar a notícia que o A Seguir: Niteroi publicou esta semana: a partir de janeiro, o catamarã de Charitas deve reabrir e os horários das barcas serão normalizados. Mas o sistema precisará ser reformulado.

“Após meses de muita negociação por parte da Prefeitura de Niterói com a Secretaria Estadual de Transportes, o Governo do Estado, enfim, anuncia à imprensa a retomada dos horários normais da linha Praça XV-Arariboia e a operação do Catamarã Charitas-Praça XV (a partir de janeiro)”, publicou Axel Grael.

O Prefeito lembrou, ainda, que atualmente a Prefeitura já subsidia a passagem dos ônibus municipais para integração com as barcas. Mas, em virtude da necessidade de reformulação do sistema, o município está disposto a ajudar.

“Já deixei claro para o governador Cláudio Castro que, para manter este serviço tão essencial para a cidade, a Prefeitura de Niterói está disposta a colaborar ainda mais com o Estado”, escreveu. “Não vamos admitir que os niteroienses sejam prejudicados”, finalizou.

Sistema está quebrado e precisa de reestruturação

A Subsecretária de Mobilidade e Integração Modal, da Secretaria de Transportes, Paula Azem, conversou longamente com o A Seguir: Niterói, no começo da semana. Ela admitiu que o sistema de transportes marítimos da Baía de Guanabara está quebrado. Não cobre os custos e acumula dívidas. Para a Secretaria de Transportes, a cobrança de passagens não é mais suficiente para financiar as viagens.

Nos próximos dias, o governo fará uma licitação para definir um novo modelo de concessão, e todas as possibilidades estão abertas: da revisão de linhas, estações e tipo de barcas ao financiamento do serviço pelo estado do Rio e pelas prefeituras do Rio de Janeiro, Niterói e, eventualmente, São Gonçalo. Ainda segundo Paula Azem, esse diálogo já estava sendo estabelecido com os municípios.

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