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Prefeitura do Rio vai criar uma linha de barcas

Por Redação
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A linha municipal vai ligar os aeroportos do Galeão e Santos Dumont. A licitação foi lançada nesta quinta-feira (25)
estação barcas marina da glória
Ilustração de como será a estação na Marina da Glória, perto do aeroporto Santos Dumont. Foto: reprodução

A prefeitura do Rio de Janeiro abriu licitação para criar uma nova linha de barcas. O objetivo é usar o sistema aquaviário para ligar os aeroportos Internacional Tom Jobim (Galeão, na Ilha do Governador) e Santos Dumont (Centro).  O edital foi lançado nesta quinta-feira (25).

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A concessão do serviço será de 30 anos. O investimento previsto é de R$ 106 milhões. Desse total, a prefeitura do Rio fará um aporte de R$ 24,27 milhões. O vencedor da licitação será conhecido no dia 6 de junho.

O projeto prevê uso de sete barcas 100% elétricas, com capacidade para transportar entre 60 e 100 passageiros; tarifa de R$ 20 e tempo de travessia entre os aeroportos de 35 minutos; o funcionamento será diário, das 6h às 23h.

Uma estação será construída na Marina da Glória, que fica próxima ao Santos Dumont e outra na Ilha do Governador, próxima ao Galeão. Um ônibus elétrico levará os passageiros dos aeroportos às estações.

O atual sistema aquaviário do Rio de Janeiro está sob a responsabilidade do governo do Estado. Segundo a secretaria estadual de transportes, a nova linha, por ser municipal, pode ser de iniciativa da prefeitura do Rio.

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O Galeão foi concedido à iniciativa privada desde 2013, enquanto o Santos Dumont é administrado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

Na justificativa do edital, a prefeitura do Rio afirma que, historicamente, o Galeão sempre contou com maior fluxo de passageiros, quadro que começou a mudar a partir de 2019. Um dos motivos apontados foi a pandemia do Coronavírus.

De acordo com a prefeitura do Rio, a partir de 2021, “observa-se uma recuperação mais vertiginosa” no número de passageiros do aeroporto Santos Dumont, tendo ultrapassado em 2022 os níveis pré-pandemia.

“Apesar do crescimento visto no Santos Dumont, o volume não foi suficiente para recuperar a movimentação histórica conjunta dos dois aeroportos, o que pode ser explicado pela conjuntura econômica dos últimos anos, com uma maior atratividade de viagens para os estados de São Paulo e Minas Gerais. Tal configuração também é fruto de fatores como a transferência de voos domésticos de conexão do Galeão para o Santos Dumont, o que, por sua vez, reduz a atratividade do Galeão para os voos internacionais. Junto a isso, o Galeão tem problemas com relação ao acesso, devido aos engarrafamentos que os usuários precisam enfrentar nos horários de pico para chegar e sair do aeroporto”, afirma a prefeitura do Rio no edital de licitação.

 

 

 

 

 

 

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