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A Prefeitura de São Gonçalo denunciou a concessionária Águas do Rio pelo despejo de esgoto sem tratamento no rio Imboaçu. Uma vistoria realizada pela A Secretaria de Meio Ambiente na última terça-feira (18), constatou que o destino final dos efluentes sanitários domésticos não a estação de tratamento, apesar da cobrança da tarifa referente ao serviço pela empresa.
O município enviou relatório ao Ministério Público e à Câmara de Vereadores recomendando a suspensão imediata da cobrança de taxa de esgoto pela concessionária Águas do Rio aos moradores da região da Brasilândia, inicialmente.
Após denúncias levantadas durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Gonçalo, no último mês, referente ao serviço prestado pela concessionária, técnicos da secretaria realizaram um diagnóstico preliminar do sistema de esgotamento, operado pela Águas do Rio, nas ruas João Silvares, General Barcelos, Estado do Rio e Avenida Imboaçu.
Essas ruas contam com redes de drenagem pluvial e coletora de esgoto distintas. O esgoto sanitário das residências está conectado às caixas da rede coletora sob responsabilidade da concessionária, mas os efluentes sanitários estão indo direto para o rio Imboaçu. Várias residências, que até então não pagavam pelos serviços relativos a coleta e tratamento de esgoto, passaram a receber a cobrança em dezembro de 2022, sem que o destino final seja a estação de tratamento.
Durante a vistoria, os técnicos despejaram corantes nas caixas de inspeção interligadas à rede coletora, que foram direcionados diretamente para a margem do Rio Imboaçu. O relatório realizado foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e à Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Gonçalo, com a recomendação da suspensão da cobrança da taxa.
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