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Quem trabalha em mata e áreas verdes, convive com a possibilidade de encontrar, de uma hora para outra, com uma cobra, seja ela venenosa ou não. Por conta disso, voluntários que atuam no Projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente de Niterói participaram de um treinamento especial: com técnicos da secretaria e biólogos especialistas do Instituto Vital Brazil (IVB), aprenderam como se proteger ou reconhecer sintomas de picadas de animais venenosos e peçonhentos.
A equipe treinada está participando do projeto de revegetação e restauração ecológica em áreas de restinga e de conservação, como o Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit), dentre outros pontos de vegetação nativa da cidade.
O projeto de Restauração Ecológica e Inclusão Social teve início em 2019, com investimento de R$ 2,9 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e tem duração de quatro anos. O objetivo do programa é recuperar um total de 203,1 hectares de diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica.
No curso, realizado no auditório do Parque das Águas e que também contou com a presença de técnicos do setor de Áreas Verdes da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), o biólogo Wanderley Rodrigues passou uma visão geral sobre várias espécies de serpentes e seus hábitos.
Os participantes também foram orientados a distinguir cobras venenosas das não-venenosas, a como evitar acidentes com animais peçonhentos (cobras e aranhas), a reconhecer os sintomas quando uma pessoa é envenenada e sobre primeiros-socorros em casos de ataque.
Após a apresentação teórica, os alunos puderam ver de perto quatro espécies de cobras – jiboia, jararaca, jararacuçu e cascavel -, e como elas se comportam na presença de humanos. Os especialistas também levaram exemplares de aranhas, de escorpião e lacraia.
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