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A Prefeitura de Niterói alugou um imóvel, de forma temporária, para alocar o Programa Médico de Família do Engenho do Mato. A medida emergencial tornou-se necessária porque o posto de saúde, responsável pela assistência de exatos 14.319 moradores da região, está interditado desde o dia 2 de janeiro, devido à falta de manutenção e problemas estruturais no prédio.
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Desde o dia 3, os atendimentos estavam sendo realizados na Segunda Igreja Batista de Itaipu, a cerca de 900 metros da unidade de saúde. O local foi cedido em comodato, sem cobranças, mas o pastor Eliezer Mancebo, responsável pelo templo religioso, pediu que o espaço fosse desocupado até o próximo sábado, dia 4 de janeiro, porque os cultos serão retomados a partir de domingo (5).
Em nota, a Fundação Estatal de Saúde de Niterói informou que, a partir do próximo dia 6 de fevereiro, os atendimentos aos usuários do módulo do Programa Médico de Família do Engenho do Mato passarão a ser feitos na rua Geralda Pontes Miranda de Oliveira, S/N, Quadra 86, Lote 8, no mesmo bairro.
Com o novo endereço, a FeSaúde assinou um contrato de locação de imóvel, no valor de R$ 3 mil por mês, para a realocação das equipes de atendimento.
Sobre a sede oficial, situada na pracinha do Engenho do Mato, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) afirmou que as reformas ainda não foram iniciadas. Acrescentou que o processo está em fase final de licitação e deve ser concluído ainda no mês de fevereiro. A projeção é que a obra dure quatro meses a partir da ordem de início, ou seja, até junho.
Esse posto do Médico de Família sofre com a falta de conservação e fechamentos temporários desde janeiro do ano passado, pelo menos. Na época, o A Seguir já relatava as condições precárias de funcionamento do local. Entre os problemas observados, estavam paredes despencando e goteiras causadas pela infiltração. O edifício também foi fechado por falta de energia.
De acordo com o diretor de assuntos jurídicos da Associação dos Servidores da Saúde de Niterói, José Ricardo Lessa, a unidade “está num processo avançado de deterioração“, que se agravou em novembro de 2022 com o estufamento dos pisos após o período de chuva. Ainda segundo ele, a situação ficou insustentável com o desabamento do teto da unidade.
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