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O deputado Carlos Jordy disse em suas redes sociais que a Polícia Federal estava “buscando arma, celular, tablet. E pegaram.” Segundo informações da Polícia federal, registros de mensagens trocadas entre Jordy e seguidores indica participação na organização de bloqueios nas rodovias. Ele negou ter participado dos atos golpistas de oito de janeiro e considerou a ação exagerada. Jordy era líder do governo Bolsonaro e, com a eleição de Lula, se tornou líder da Oposição. No ano passado, anunciou que concorreria à prefeitura de Niterói.
A Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (18) por determinação do Supremo Tribunal federal faz parte da investigação dos atos golpistas ocorridos entre outubro do ano passado e o oito de janeiro, quando apoiadores de Bolsonaram invadiram a Praça dos Três poderes em Brasília e vandalizaram o Palácio do planalto, o Congresso e o STF. O Supremo quer identificar e punir os mentores e financiadores da ação.
Veja as mensagens de Jordy:
“Os agentes até foram bem educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles. Mas eu não sabia o que era, tive aqui o mandado, me deram a cópia. Petição 11.986, eu desconhecia o que era. Eles estavam buscando arma, celular, tablet. E pegaram, eu falei onde estava minha arma, pegaram meu celular. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Queriam dinheiro, eu tinha R$ 1 mil aqui em casa”, afirmou.
“Eu, em momento algum do 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo ali era correto. Pelo contrário. Em momento algum eu estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, tanto anterior ou depois no 8 de janeiro. Embora as pessoas tivessem todo o seu direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito”, afirmou Jordy.
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