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Os eleitores do Rio de Janeiro definiram, neste domingo (2), os 70 deputados estaduais que vão representá-los na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nos próximos quatro anos, entre 2023 e 2026. A Casa terá forte base de apoio ao governador reeleito, Claudio Castro, do PL, que fez 17 deputados, e mais um número importante de representantes de partidos aliados.
Do mesmo modo que ocorreu entre os deputados federais, que deu a uma candidata do União Brasil, Daniela do Waguinho, a posição de deputada federal mais votada do Estado do Rio, entre os representantes da Alerj o mais lembrado foi Márcio Canella, filiado à mesma legenda, que vai cumprir seu terceiro mandato consecutivo. O PL é também é o partido do presidente Bolsonaro.
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Neste contexto, a bancada da Alerj terá uma renovação de 45,7% a partir do ano que vem. A próxima legislatura, determinada pelo resultado das eleições deste domingo, contará com 32 novatos e 38 reeleitos.
Um dado que merece destaque diz respeito à bancada do PL na Alerj. A partir de 2023, serão 17 parlamentares que representarão a sigla, o que significa quase um quarto das cadeiras disponíveis.
Entre os eleitos, há nomes conhecidos como Thiago Gagliasso, irmão do ator Bruno Gagliasso, e Samuel Malafaia, irmão do pastor Silas Malafaia, nome forte da ala ideológica do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Dos 10 deputados estaduais mais bem votados, aliás, sete são do PL. Dois “intrusos” são de partidos aliados ou do campo político da direita, como Márcio Canella (União) e Rosenverg Reis (MDB). A única que destoa dos demais é Renata Souza, do PSOL, que foi a terceira mais votada, com 174.132 votos.
Outro partido bem representado na Assembléia Legislativa é o União Brasil, com oito parlamentares. O PT vem na terceira colocação, com sete nomes.
Nestas eleições também houve crescimento da bancada feminina. Na próxima legislatura serão 15 mulheres, representando 21,4%. Em 2018, haviam sido eleitas 12 mulheres.
Também foi eleita a primeira transsexual da história da Alerj: Dani Balbi (PCdoB) é doutora em literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professora da Escola de Comunicação Social. Outro destaque feminino foi a eleição de Elika Takimoto (PT), autodeclarada asiática.
A partir de 2023, o deputado Carlos Minc (PSB) iniciará seu décimo mandato consecutivo, tornando-se o parlamentar mais antigo na Casa. Ele foi eleito pela primeira vez em 1985 e tem 71 anos. No Executivo, ocupou os cargos de Secretário de Estado de Meio Ambiente e Ministro do Meio Ambiente. É professor, economista, geógrafo e ambientalista.
Já o mais novo deputado será Andrezinho Ceciliano (PT), de apenas 24 anos. Ele é filho do atual presidente da Casa, o deputado André Ceciliano (PT), além de ser estudante de direito. O parlamentar nasceu na cidade de Paracambi, na Baixada Fluminense.
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