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Plantas com texturas e aromas diferentes, para estimular todos os sentidos, estão sendo distribuídas por canteiros no Parque Municipal Eduardo Travassos. O objetivo é revitalizar o Jardim Sensorial do local, mais conhecido como Parque das Águas, que fica no Centro da cidade. Em cada canteiro, haverá uma nova explicação sobre como apreciar e sentir cada uma das plantas sugeridas de acordo com os sentidos.
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No Jardim do Tato, por exemplo, haverá plantas como hortelã, boldo, salvia, peixinho e costela de adão. No do Olfato, a escolha foi para coentro, manjericão, menta, lavanda e outras espécies. Para o do Paladar, haverá o jambu erva doce e alecrim. E no no Jardim da Visão, amor perfeito, petúnia e cana índica.
– Estamos fazendo um filtro de decantação e um Jardim com plantas filtrantes no canteiro de audição e vamos colocar um aquário com peixes. Estamos plantando espécies comestíveis, medicinais e algumas alimentícias não convencionais como o coentro cabolo e outras com o objetivo de aguçar os sentidos, além das ornamentais – informou Bianca Oliver Sarmento, engenheira florestal que trabalha no projeto.
De acordo com a Prefeitura, o Jardim Sensorial fica pronto “ nas próximas semanas”. Será uma atração a mais para o local de 32 mil metros quadrados que possui área infantil, auditório, academia, equipamentos variados para a terceira idade e História.
O Parque das Águas abriga um sistema construído no século XIX para o abastecimento de água para a cidade e que, ainda hoje, faz a distribuição para alguns bairros.
O reservatório do local é o maior do município, com capacidade para 9 milhões de litros. Essas características fizeram com que o equipamento ficasse popularmente conhecido como Parque das Águas.
O terreno pertencia à antiga aldeia dos índios de São Lourenço. Composto por duas câmaras quadradas, semi-enterradas e separadas por grossas paredes, o reservatório possui cobertura em abobadilha de berço, recoberta com uma camada de terra. Pelo exterior, tem altura de um metro e meio, enquanto internamente possui seis metros de profundidade.
Em 1998, o Parque foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural (INEPAC), juntamente com outros reservatórios de valor histórico no estado do Rio de Janeiro.
A visitação do parque é gratuita e pode ser feita de terça-feira a domingo, das 7h às 18h, inclusive nos feriados. O local conta com elevador de acesso. Fica na Rua Professor Valdemir Alves Machado, s/nº, no Centro, atrás do Centro Empresarial Tower 2000.
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