O calçadão de Icaraí é quase terreno para jipeiros em Niterói

O itinerário: do início da Estrada Fróes, em Icaraí, à Cantareira, em São Domingos. São cerca de dez quilômetro de caminhada, ida e volta que, segundo o colunista do A Seguir, Giovanni Faria, ganha contornos de uma aventura, diante de tantos obstáculos.

A primeira constatação é que o calçadão, invariavelmente lotado nas manhãs ensolaradas, é um “vazio assustador” depois dos primeiros pingos de chuva. Ser um lugar fantasma, porém, é moleza diante dos frutos das amendoeiras, às centenas, que podem significar um escorregão certo, se um distraído pisar neles. Ou das poças de água, que aumentam de tamanho a cada passo.

A partir do Forte do Gragoatá, nem calçadão, nem calçada. “Off-road na veia, à moda jipão na estrada em Visconde de Mauá”.

“Cruzo a Praça Duque de Caxias, onde ficam estacionados uma dezena de carros de uma empresa prestadora de serviço de telefonia, enquanto os funcionários fazem reunião e distribuem material na calçada – tipo um escritório a céu aberto. Até com chuva. Com a praça em obra, o jeito é ir pela rua”, informa o colunista que está perto do seu ponto da meia-volta, a Cantareira.

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