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O ar que respiramos. Prefeitura de Niterói monitora qualidade do ar

Por redação
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Cidade aparece no mapa das área de concentração urbana mais sujeitas à poluição do ar
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Prefeitura amplia o monitoramento da qualidade do ar. Na foto, a estação da praça do Cafubá. Foto: Prefeitura

O equipamento chama a atenção na praça do Cafubá: é uma das estações de monitoramento da qualidade do ar instaladas na cidade.  A prefeitura agora tem três estações como esta, as outras ficam no Horto do Fonseca e na Praça São João, no Centro.  Elas medem concentrações de poluentes e variáveis meteorológicas, como temperatura e umidade do ar e os ventos, e auxiliam no monitoramento de fogo em vegetação.

Niterói aparece no mapa das empresas internacionais de monitoramento da qualidade do ar, como o The Weather Channel ou a AccuWeather entre as áreas mais sujeitas aos efeitos da poluição do ar, por estar na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Neste sábado (30), por exemplo, a medição da AccuWeather indica que o Índice de Qualidade do Ar é de 31, Razoável, que significa: ” qualidade do ar aceitável para a maioria das pessoas. No entanto, grupos sensíveis podem apresentar sintomas leves a moderados em caso de exposição prolongada.”

A cidade apresenta um nível de ozônio O Razoável.  Assim como o índice de partículas inaláveis: PM 2.5 Razoável. O ozônio ao nível do solo pode agravar doenças respiratórias existentes, além de induzir dores de garganta, dores de cabeça e dor no peito. Partículas inaláveis finas são partículas poluentes inaláveis com um diâmetro de menos de 2,5 micrômetros que podem entrar nos pulmões e na corrente sanguínea, e pode resultar em tosse ou dificuldade de respiração, agravação da asma e o desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas.

Outros indicadores, como a concentração de monóxido de carbono ou de  dióxido de nitrogênio e dióxido de enxrofre são considerados excelentes.

Qualidade do ar

Na sexta-feira (29), o prefeito Axel Grael participou da ativação de uma estação de monitoramento da qualidade do ar instalada na Praça do Cafubá, acompanhado pelos secretários Walace Medeiros (Defesa Civil), Luciano Paez (Clima), Valéria Braga (Ciência e Tecnologia) e Anamaria Schneider (Saúde).

O secretário de Defesa Civil, Walace Medeiros, destacou que as estações de monitoramento da qualidade do ar também contribuirão para o combate a queimadas e a gestão ambiental.

– As estações medem concentrações de poluentes e variáveis meteorológicas, como temperatura e umidade do ar e os ventos, e auxiliam no monitoramento de fogo em vegetação. Essa tecnologia será essencial para a avaliação das condições climáticas e para a gestão ambiental da cidade – explicou Medeiros.

 

Monitoramento de rios

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia de Niterói também iniciou a operação de oito estações hidrometeorológicas instaladas em pontos estratégicos da cidade. Equipadas com sensores de nível de rio e pluviômetros, as estações estão localizadas em áreas com histórico de alagamentos e desempenharão um papel fundamental na prevenção de desastres naturais.

– O sistema permitirá o mapeamento detalhado das principais áreas de alagamento, contribuindo para uma resposta mais ágil em casos de enchentes e inundações. É uma tecnologia moderna que nos ajudará a tomar decisões rápidas e eficazes, minimizando impactos sociais, econômicos e ambientais – afirmou o prefeito Axel Grael.

A rede hidrometeorológica é composta por sensores de nível de rio, do tipo radar, instalados em oito pontos estratégicos da cidade com registros frequentes de impactos urbanos, como o Rio da Vala, no Maravista; Rio João Mendes, no Engenho do Mato; Rio Jacaré, no Jacaré; Canal de São Francisco, em São Francisco; Canal da Ary Parreiras, em Icaraí; Rio Icaraí, em Icaraí; Canal da Alameda, no Fonseca; e Rio Engenhoca, na Engenhoca.

Defesa Civil

A Prefeitura de Niterói já investiu mais de R$ 200 milhões no Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil, integrando setores para atuação preventiva e preparação para desastres. Desde 2013, foram aplicados cerca de R$ 1 bilhão em 149 obras de contenção de encostas e R$ 500 milhões em drenagem e pavimentação. A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia, uma das mais qualificadas do país, opera com tecnologias avançadas, incluindo 46 pluviômetros automáticos, 37 sirenes e um radar meteorológico. Além disso, já foram capacitados mais de 3 mil voluntários em 153 Núcleos de Defesa Civil, reforçando a atuação preventiva e comunitária. Em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Prefeitura desenvolve sensores barométricos e Inteligência Artificial para monitorar alagamentos.

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