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Número de empregos formais diminui, em julho, em Niterói

Por Sônia Apolinário
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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (novo Caged) informam que, entre contratações e demissões, o saldo foi de -271 vagas
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O setor de serviços foi o que mais demitiu em Niterói, em julho. Foto: Reprodução

Um mês após Niterói registrar um grande aumento no número de postos de trabalho formais, o município apresentou, em julho, resultado negativo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (novo Caged) informam que, entre contratações e demissões, o saldo foi de -271. Ou seja, o número de demissões superou o de contratações, no município. Assim, em julho, Niterói registrou 158.170 postos de trabalhos formais, que representa uma queda de 0,17%  em relação a junho.

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No estado do Rio de Janeiro, foi registrado um aumento de 12.710 postos de trabalho. Foi o segundo estado com melhor desempenho, em todo o país.

Em Niterói, foi o segmento de serviços quem mais demitiu: – 268 postos de trabalho. Foi seguido de perto pela indústria com – 215 empregos. Já o comércio registrou aumento de 131 vagas formais, em julho, no município.

Ao todo, foram feitas 5.550 admissões e 5.821 desligamentos, em Niterói. A maior parte das demissões foi entre mulheres, na faixa etária entre 40 e 49 anos. Em termos de escolaridade, a maior parte das demissões se deu entre quem possui ensino superior completo.

A maior parte dos empregos ficou entre pessoas que têm ensino médio completo, entre 18 e 24 anos.

Dados nacionais

Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou um saldo positivo de 142.702 postos de trabalho, no mês. O saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56.303 postos (39% do saldo) e comércio, com 26.744 postos (19% do saldo).

No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupamentos econômicos avaliados e em 26 das 27 Unidades da Federação.

O único estado com saldo negativo, em julho, foi o Rio Grande do Sul (-2.129). Os maiores saldos foram em São Paulo (+43.331), Rio de Janeiro (+12.710) e Minas Gerais (+12.353).

Os dados, apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na quarta-feira (30), informam que o país tem um estoque total de 43,6 milhões de empregos formais. Isso, segundo ele, significa o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

O salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2013,23.

De acordo com o ministério, no mês de julho, todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais de trabalho no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos), alojamento e alimentação (9.432 postos) e transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

No comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.

 

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