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No MAC, trabalho, território e antropoceno são temas de exposições externas em Niterói

Por Redação
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Exposições do Projeto MIRANTE ficam em cartaz até o dia 29 de maio
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Fotografia de “Retrabalho”, da individual de Juan Casemiro. Foto: Divulgação

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói recebe neste sábado (2) o Projeto MIRANTE, com duas exposições coletivas e uma individual, que ocuparão as áreas externas do Museu e a recepção. A curadoria é assinada pelo artista visual Felippe Moraes e a assistência de curadoria é de Ana Carla Soler. A entrada é gratuita.

A mostra convida o público a refletir sobre pautas contemporâneas da jovem produção de arte brasileira e discussões atuais da sociedade como o território, o antropoceno – o período mais recente na história do Planeta Terra – e as noções de ruína e trabalho.

Projeto MIRANTE, exposição Antropocênica. Foto: Mari Fraga

“O Projeto MIRANTE é construído como forma de fazer o museu pensar sobre si mesmo, seu lugar social, político e sua relação com a cidade. Trazemos vozes que tensionam os discursos e os formatos expográficos. Entendemos que a instituição é mais que um edifício, é programação, é educação e é encontro entre criadores, suas produções e a sociedade. Ao ocorrer na área externa, alcançamos um público que normalmente não entra nas salas de exposição”, explica o curador da mostra, Felippe Moraes.

A primeira edição do programa apresenta a exposição individual ‘Retrabalho’, do artista mineiro Juan Casemiro, no pátio; a coletiva ‘Território Vento’, com trabalhos de 6 artistas na rampa do museu; e ‘Antropocênica’, uma mostra de vídeos na recepção. A exposição também acontece no Instagram, com a criação de conteúdos exclusivos no @projeto_mirante.

Sobre as exposições:

Território Vento

Um recorte sobre a jovem produção contemporânea brasileira lidando com a noção de território, a partir da palavra escrita em diversos suportes. Por meio de bandeiras, cangas, pipas, faixas, camisetas e fitinhas do Bonfim, as palavras relacionam-se com o vento, com a paisagem e com os fenômenos meteorológicos da Baía de Guanabara. A exposição aborda a urgência do texto gráfico e sua forte presença na prática artística brasileira da última década, respondendo as convulsões sociais e ameaças à democracia.

Artistas: Julia Saldanha, Marília Scarabelo, OPAVIVARÁ!, Raphael Escobar, Rodolfo Viana e Thiago Ortiz

Retrabalho

A individual ‘Retrabalho’, de Juan Casemiro, se dá, por meio da construção de esculturas e instalações com tijolos modulares e resquícios, detritos e ruínas do MAC Niterói. Com uma forte motivação de discutir a herança do pensamento moderno, a mostra apresenta também fotografias e objetos indiciais da relação do corpo do artista tanto na construção de suas obras, quanto com a cidade e os rastros industriais. Local: Praça do MAC.

Antropocênica 

Apresenta 3 vídeos de Mari Fraga, Patrick Furness e Ricardo de Càstro, que discutem a influência humana no planeta Terra. Cada um a sua maneira apresenta corpos alterando o mundo ao redor em termos poéticos, alegóricos e ficcionais. Seja com pessoas refletindo a luz do Sol com espelhos ou com uma sessão de acupuntura que emula as sessenta e três principais perfurações de petróleo do globo. A presença humana é o substrato poético da mostra. No terceiro vídeo, é mostrada uma Baía de Guanabara pós-apocalíptica em que quase todos os traços dos seres humanos foram apagados pelo tempo e/ou pela manipulação digital de imagens. Local: recepção do MAC.

 

Serviço:

Projeto MIRANTE

Abertura: 2 de abril, sábado

Horário: das 15h às 20h

Visitação: de 3 de abril a 29 de maio de 2022

diariamente, das 9h às 18h

Local: MAC Niterói

Endereço: Mirante da Boa Viagem s/nº – Niterói

Entrada gratuita

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