13 de junho

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Alugar ou comprar em Niterói? Veja os números do mercado imobiliário

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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No município, Fipe registrou aumento de 1,12% no aluguel residencial, em abril passado – bem próximo da média nacional que chegou a 1,25%.
Icaraí foi o bairro que mais registrou acidentes em 2022. Foto: Divulgação
O aluguel residencial acumulou uma valorização de 12,77% nos últimos 12 meses, tendo Niterói registrado uma valorização de +11,47%. Foto: arquivo

Aluguéis em alta. Preço do metro quadrado para compra próximo ao valor cobrado nas capitais. O que é mais vantagem: apartamentos maiores ou menores? Estas são algumas informações que aparecem no Índice da FipeZap, em 2025. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas  monitora o comportamento do mercado de alugueis de 36 cidades, sendo 22 capitais. Dentre as cidades que não são capitais, Niterói é a única aferida em todo o estado do Rio de Janeiro.

Em Niterói, o Índice  indicou um aumento de +1,12% no aluguel residencial, em abril passado – bem próximo da média nacional que chegou a +1,25%.

Em relação aos outros índices de preço, Niterói ficou acima tanto do IPCA, aferido pelo IBGE (+0,43%) quando do IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas (+0,24%).

Leia mais: Casa, separa… Como anda a vida matrimonial dos moradores de Niterói

Mercado em 2025

Considerando os quatro primeiros meses de 2025, o Índice FipeZAP de locação residencial acumulou uma alta de 4,51%, com Niterói tendo registrado alta de +4,22%. No geral, o aluguel residencial acumulou uma valorização de 12,77% nos últimos 12 meses, tendo Niterói registrado uma valorização de +11,47%.

Considerando as 36 cidades monitoradas, 34 apresentaram alta no valor do aluguel residencial em abril, incluindo as 22 capitais que integram essa lista: Aracaju (+2,84%); Teresina (+2,46%); Cuiabá (+2,40%); Manaus (+2,20%); Fortaleza (+2,06%); Vitória (+1,97%); Rio de Janeiro (+1,96%); Belo Horizonte (+1,72%); Florianópolis (+1,63%); Natal (+1,60%); Belém (+1,58%); Curitiba (+1,49%); Brasília (+1,28%); Maceió (+1,21%); São Paulo (+1,04%); Recife (+1,02%); João Pessoa (+0,83%); Porto Alegre (+0,67%); Campo Grande (+0,59%); Goiânia (+0,48%); São Luís (+0,11%); e Salvador (+0,02%).

Preço Médio

Com base em dados de anúncios de apartamentos prontos nas 36 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de locação residencial, o preço médio do aluguel foi de R$ 48,66/m², em abril.

No ranking total dos municípios, em comparativo do preço médio de locação de imóveis residenciais, Niterói ocupa a 31ª posição (R$ 32,30 m2), na frente de Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Aracaju (SE), Teresina (PI) e Pelotas (RS).

Na liderança do ranking estão Barueri (SP), São Paulo (SP) e Belém (PA), que registraram, em abril, preço médio por metro quadrado para locação, respectivamente, de: R$ 65,97; R$ 60,45 e R$ 58,20. A cidade do Rio de Janeiro ficou em nono lugar: R$ 52,58.

Rentabilidade

Com base em dados do último mês de abril, o retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,92% ao ano. Segundo a Fipe, a taxa se manteve em patamar inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.

Em termos de rentabilidade, Niterói ficou em último colocado, dentre as cidades que não são capitais com uma taxa de 5,13% contra 8,58% de Santos (SP), que ficou em primeiro lugar.

De acordo com a análise do último mês, com base em informações das 36 cidades monitoradas pelo Fipe, entre os tipos de imóveis, as unidades que possuíam um dormitório apresentaram uma alta relativamente mais acentuada (+1,74%), contrastando com o incremento menos expressivo entre unidades com três dormitórios (+1,06%).

Em termos comparativos, segundo a Fipe, a rentabilidade média projetada do aluguel residencial foi relativamente maior entre imóveis com um dormitório (6,71%), contrastando com o menor percentual entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,88%). Considerando as 22 capitais monitoradas pelo Índice FipeZAP, os maiores retornos médios anualizados do aluguel foram identificados em: Manaus (8,51%); Belém (8,35%) e Recife (8,26%). O Rio de Janeiro ficou em 16º lugar (5,83%).

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