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Niterói tem 157.746 pessoas empregadas com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o novo Caged. Diante dos números do Censo 22, que revelou que a população da cidade diminuiu e soma 481.750 moradores, a taxa de emprego formal na cidade pode ser considerada elevada: 37,74%, bem acima da média nacional, que ficou em 21,32%.
De acordo com a mesma base de dados, a população brasileira chegou a 203.062.512. No registro do Caged, 43.309.785 têm carteira assinada. O número de desempregados no Brasil continua alto, em torno de 12 milhões de pessoas. E entre os que têm trabalho, a maior parte (65%) está ocupada por conta própria ou em empregos informais.
O mercado de trabalho está morno, em Niterói. Num mês de muitas contratações e também demissões, o aumento do número de pessoas com carteira assinada ficou praticamente estagnado, em maio, com um saldo de 174 pessoas. Esse número representa um aumento de 0,11% no total de trabalhadores formais, na cidade que é de 157.746. O setor que mais contratou também foi o que mais demitiu: Serviços. Onde se reteve mais postos foi na Construção.
No último levantamento, que apresenta os números do mês de maio, o estado do Rio de Janeiro registrou 12.418 empregos em que a carteira de trabalho foi assinada pelos empregadores.
Os três municípios fluminenses com maior aumento de vagas no mercado formal de trabalho foram: a cidade do Rio de Janeiro (4.413), Campos dos Goytacazes (1.784) e Duque de Caxias (652).
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Em Niterói, o Caged apontou a admissão total de 5.558 pessoas. Porém, 5.384 foram demitidas. Dentre as 174 novas vagas no mercado formal, a maioria na Construção, 162 foram destinadas a homens, na faixa etária entre 18 e 24 anos.
O Comércio se manteve em primeiro lugar no ranking dos setores com mais pessoas empregadas com carteira assinada, na cidade, apesar de ter perdido 0,12% das suas vagas formais, em maio.
No setor de Serviços, 3.215 foram contratadas. O número de demissões, porém, alcançou 3.355 pessoas, indicando uma redução de 0,14% de vagas formais.
O setor de Construção teve um aumento de 2,63% de empregos formais.
A agropecuária de Niterói aparece na estatística mas é pouco representativa na economia fluminense. O setor não teve demissões e ofereceu 31 novos empregos.
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