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Não é difícil observar que o número de acidentes de trânsito aumentou consideravelmente no Estado do Rio. Em Niterói, acidentes de trânsito envolvendo apenas motos, no primeiro trimestre do ano, aumentaram em cerca de 30%, em comparação ao mesmo período de 2023, entre as chamadas recebidas pelo Corpo de Bombeiro, para socorro em vias.
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O A Seguir mostrou que, desde 2022, o número de acidentes com esse tipo de veículo, na cidade, está em crescimento. Esse fator tem colaborado para sobrecarga dos hospitais de emergência em Niterói.
De acordo com a corporação, foram 1.614 atendimentos em 2022, contra 1.967 em 2023, de um total de 2.800 chamados para acidentes de trânsito, ou seja, 70,25% dos casos. Somente nos três primeiros meses de 2024, os Bombeiros atenderam 525 acidentes envolvendo motos de um total de 729.
Nesta quinta-feira, o Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou os dados do ISPTrânsito, plataforma que apresenta informações dos delitos de trânsito ocorridos no estado.
De acordo com o relatório, em 2023, o número de vítimas de acidentes de trânsito foi 20,9% maior do que no ano anterior. Em todo o estado do Rio, foram 22.738 pessoas feridas ou mortas em colisões ou atropelamentos. Deste total, 1.341 morreram.
No topo do ranking, está a maior via expressa do estado: a Avenida Brasil. Em terceiro colocado, aparece a Rodovia Amaral Peixoto, que começa em Niterói.
Em parênteses, o número de vítimas.
O número de atropelamentos também registrou um aumento de 10,1% no estado, quando comparado com o ano de 2022. A maior parte das ocorrências aconteceram entre 18h e 0h, na Avenida Brasil (84 vítimas).
Outros dados disponíveis na ferramenta também mostram a imprudência de alguns motoristas ao volante. Em 2023, foram 1.108 ocorrências de direção perigosa, um aumento de 58,5% em relação ao ano anterior.
O estudo também revela que foram 1.928 autuações por falta de habilitação, 186 por participação de competição não autorizada e 15 por violação da suspensão para dirigir. É importante destacar o grande aumento de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, ou adulteração de chassi: 260,9%.
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