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Depois de cinco semanas com alta de casos de Covid-19 provocada por uma nova subvariente da Ômicron, a BQ.1, os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde do Rio apontam nova tendência de redução da doença, em Niterói.
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A análise considera os dados registrados nas semanas epidemiológicas 47 (20 a 26 de novembro), 48 (27 de novembro a 3 de dezembro) e 49 (4 a 10 de dezembro). No período analisado, o número de casos por confirmação caiu de 725 para 640 e, na semana seguinte, a última encerrada, para 383. Em 14 dias, houve uma queda de 89% das ocorrências.
Também, o balanço semanal divulgado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Niterói e São Gonçalo (SindHLeste), na última segunda-feira (12), aponta uma redução de 58% de ocupação dos leitos de enfermaria em clínicas privadas. No dia 5 de dezembro, eram 19 pacientes internados, contra oito registrados nesta segunda-feira (12). Já o número de pacientes internados em UTIs caiu de 21 para 18, uma redução de 14,2%.
A ocupação em hospitais públicos é menor. Conforme painel da Fundação Municipal de Saúde (FMS), há sete pessoas internadas, todas em leitos de enfermaria. Os dados apresentam uma estabilidade, visto que eram oito na semana passada, sendo que um estava na UTI.
Em janeiro e fevereiro deste ano, a média diária de solicitações de leitos chegou a 177, incluindo enfermaria e UTI. No pico da onda causada pela variante Gama, em março de 2021, essa média diária chegou a 422 solicitações.
Niterói viveu uma espécie de trégua do coronavírus entre março e setembro de 2022, época em que os indicadores caíram no município. No dia 16 de de agosto, inclusive, um relatório do SINDHLESE registrava um único leito ocupado, entre tantas as acomodações reservadas para portadores da doença.
Porém, os casos voltaram a subir a partir de outubro. Entre as semanas epidemiológicas 45 e 46, por exemplo, houve um aumento de 640% dos casos. A semana 45, aliás, registrou 25 casos, índice mais baixo desde que o contágio começou a ganhar a dimensão de pandemia, em abril de 2020, ainda sem um sistema efetivo de testagem.
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