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Niterói cai ranking de Desenvolvimento Municipal, criado pela Firjan: a cidade que em 2013 aparecia em primeiro lugar, quando se avaliava emprego, renda, saúde e educação, perdeu posições, e apareceu apenas na 11ª posição, atrás de municípios como Volta Redonda e Macaé. Niterói aparece no grupo de “desenvolvimento moderado”. O Rio de Janeiro lidera a lista.
Na verdade, a pontuação do município não se alterou muito. O resultado é explicado pela piora dos indicadores de Emprego e Renda e lenta melhora dos índices de Educação e Saúde. Niterói obteve um índice de 0,7274, em 2023, contra 0,7226, na pesquisa de 2013. No estado do Rio, as pontuações variaram de 0,7933, do Rio, aos 0,3868, de Belford Roxo. São Gonçalo ficou na 90ª posição, a penúltima, com 0,4805.
O ranking é nacional e mostrou a enorme desigualdade entre os mais de 5.550 municípios pesquisados: 57 milhões de brasileiros vivem em cidades com desenvolvimento socioeconômico baixo ou crítico. O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, entende que o indicador “chama a atenção para a situação crítica de muitas cidades, que nem sequer têm quantidade razoável de médicos para atender a população, em que a diversidade econômica é tão baixa que sete em cada dez empregos formais são na administração pública. “
-Nossos cálculos indicam que as cidades críticas têm, em média, mais de duas décadas de atraso em relação as mais desenvolvidas do país. É como se parte dos brasileiros ainda estivesse vivendo no século passado -, ressaltou Luiz Césio Caetano.
Para mais informações acesse o IFDM em www.firjan.com.br/ifdm.
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