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O preço da gasolina, que tem infernizado a vida dos brasileiros, também trouxe boas notícias para Niterói. A arrecadação da cidade com os royalties e participações especiais na produção de petróleo está perto de superar a marca histórica de 2021: o município já arrecadou R$ 1,540 bi, apenas nos primeiros sete meses do ano – mais de 80% do valor que entrou nos cofres da cidade no ano passado. A alta decorre do aumento da produção, do preço internacional do barril de petróleo e da cotação do dólar.
O vigor da exploração de petróleo na bacia de campos, que concentra mais de 80% da produção do país, aparece no Anuário do Petróleo no Rio 2022, publicado pela Firjan, e será fator importante para a recuperação da economia do estado, nos próximos anos. A pedido do A Seguir Niterói, a Firjan informou o total de recursos recebidos pela cidade. O último trimestre foi o melhor já registrado em todos os tempos, em termos de participação nas receitas: R$ 490 milhões. E o mês de junho seguiu batendo recordes, com mais R$ 190 milhões de arrecadação de royalties.
Superciclo do petróleo
De acordo com o mapa da Firjan, a maior receita do petróleo, entre todos os municípios, cabe a Maricá, pela extensão de seu litoral, projetado sobre a bacia de Campos, área de exploração do pré-sal. Niterói fica com a segunda posição. É o quarto colocado em termos de royalties, mas o segundo em participação nas receitas. Na soma, o município arrecadou R$ 1,9 bi no ano passado, o recorde histórico, até agora.
Segundo o coordenador de Conteúdo Estratégico de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Fernando Montera, o Rio de Janeiro, maior estado produtor do país, acaba sendo o local que mais atrai a atenção dos investidores. A análise dos dados do primeiro semestre revela que foi o único que teve aumento significativo de produção. Enquanto os estados tiveram queda estimada de 15% no total, o Rio de Janeiro aumentou a produção em 130 mil barris/dia, ampliada em 5,5% nos seis primeiros meses deste ano.
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