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Niterói inicia terceira dose da vacina nesta sexta; Ministério da Saúde autorizou reforço

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Vacina será destinada a grupos de risco e idosos acima de 70 anos e vai permitir uso da Pfizer para quem tomou Coronavac ou AstraZeneca
Calendário será concluído até sábado. Foto- Prefeitura de Niterói
Foto: Divulgação/ Prefeitura

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25) os critérios para a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a Covid a partir de setembro. A “terceira” dose será destinada, inicialmente, a pacientes imunossuprimidos e para pessoas acima de 70 anos de idade. Segundo o Ministério, o reforço para imunossuprimidos acontecerá 28 dias após a aplicação da segunda dose. Para quem tem mais de 70 anos de idade, a vacina será dada depois de seis meses da imunização regular.

Niterói começa a vacinar idosos de instituições de longa permanência

Logo depois do anúncio, a Prefeitura de Niterói divulgou o calendário de vacinação. A aplicação da terceira dose começa já na sexta-feira (27) em idosos de instituições de longa permanência.

De acordo com o anúncio feito pelo Ministério da Saúde, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, mas também poderá ser feito, de forma alternativa, com vacinas da Janssen ou da AstraZeneca, de acordo com a disponibilidade.

O Ministério informou ainda que vai reduzir, a partir de setembro, o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer e AstraZeneca de 12 para oito semanas.

Nas últimas semanas, alguns países adotaram a aplicação da terceira dose, como Israel, Estados Unidos e Chile. A decisão seguiu a orientação da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e tem como foco diminuir o contágio pela variante Delta do novo coronavírus.

— Diante da necessidade de aumentar a proteção à população, sobretudo em função da Delta, definimos o reforço de dose e esse reforço será direcionado primeiro aos imunossuprimidos — explicou o Ministro Marcelo Queiroga.

Segundo ele, o Brasil tem doses suficientes para dar início tanto à aplicação da 3ª dose quanto à redução do intervalo entre as duas primeiras doses da Pfizer e da AstraZeneca. Ele disse que, caso haja problemas na chegada dos imunizantes, a estratégia de reduzir o intervalo entre as duas primeiras doses poderá ser revista.

De acordo com os dados mais recentes, o Brasil tem 20,615 milhões de casos de Covid e 575.829 óbitos desde o início da pandemia. A média-móvel de óbitos por Covid-19 nos últimos sete dias, indicador de tendência da evolução da doença, ficou em 730 mortes, a menor média desde novembro.

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