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Niterói gerou 949 empregos em agosto, segundo Caged; mulheres são só 21%

Por Gabriel Mansur
| aseguirniteroi@gmail.com

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Município ficou atrás apenas do Rio de Janeiro no quesito. Desequilíbrio de gênero contraria, e muito, os dados populacionais
Imagem que evidencie a geração de empregos
Niterói criou 949 empregos formais em agosto. Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A cidade de Niterói gerou 949 empregos com carteira assinada em agosto. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados, nesta quinta-feira, (29) por intermédio do Ministério do Trabalho e Previdência.

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Os números representam o saldo líquido, isto é, contratações menos demissões, e são fundamentados na empregabilidade formal. O município metropolitano, aliás, ocupa a segunda colocação do estado, atrás apenas do Rio de Janeiro, que criou 20.283 vagas de trabalho.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em agosto:

  • 5.953 admissões;
  • 5.004 de desligamentos

O resultado líquido, por outro lado, representa piora em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 1.275 trabalhos formais. Já em agosto de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 373 empregos com carteira assinada.

Resultado por gênero

O sexo masculino corresponde a maioria absoluta entre os novos contratados, com números quase quatro vezes maiores do que as mulheres. Desse modo, entre o dia 1º e 31 de agosto, os homens conquistaram 741 novas vagas no mercado de trabalho, o que representa 78,1% das admissões de agosto.

As mulheres, ao contrário, garantiram 208 novos serviços, ou seja, 21,9% do total. Aliás, esse é o padrão anual. De janeiro a agosto, as mulheres assumiram 2.200 novos cargos. Já as contratações entre os homens alcançam 4.415 profissionais.

O desequilíbrio contraria, e muito, os dados populacionais apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o Instituto, a maioria dos niteroienses é do sexo feminino, 53,68%.

Resultado estadual

Em âmbito estadual, Niterói só criou menos empregos que a capital carioca, ao menos 12 vezes mais populosa. Em contraartida, São Francisco de Itabapoana teve um saldo negativo de 493 vagas em 30 dias, bem como Areal, outro que registrou um déficit empregatício.

Entre os melhores municípios:

  • Rio de Janeiro: 20.283 vagas;
  • Niterói; 949;
  • Araruama: 839;
  • Macaé: 802;

Entre os piores municípios:

  • São Francisco de Itabapoana: -493 vagas
  • Areal: -69;
  • São José do Vale do Rio Preto; -51
  • Belford Roxo: -48

Resultado setorial

Ainda segundo os dados do Caged, todos os setores da economia, com exceção do comércio, tiveram criação líquida de vagas em agosto. Dessa forma, destaca-se o segemento de serviços.

Entre os setores:

  • serviços: 570 vagas;
  • indústria: 286
  • construção: 90
  • agropecuária: 3
  • comércio: 0

Acumulado do ano

De acordo com o Caged, 6.615 vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e agosto. O número representa um recuo de 45,1% na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 9.594 vagas. Já em 2020, em meio à pandemia, a cidade fechou 5.255 empregos.

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