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‘Niterói é uma cidade solidária’, diz a primeira-dama Christa Grael

Por Por Sandra Sanches

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Em sua primeira entrevista como primeira-dama, Christa Grael elogia a solidariedade da cidade, que passou a enxergar com outros olhos
primeira dama
Christa em meio às doações: 30 toneladas de alimentos e 400 kits em duas semanas.

A frase é definidora: “Sair dos bastidores e ir para os holofotes não é nada fácil”. A primeira-dama Christa Vogel Grael não esconde uma certa timidez diante das câmeras que registram o trabalho do projeto Niterói Solidária, que coordena. A iniciativa já arrecadou quase 30 toneladas de alimentos e kits de produtos de higiene e limpeza para comunidades carentes. Um sucesso. Prova de que por trás da tímida e doce Christa está uma mulher determinada e que tem muita familiaridade com o tema: faz tempo se dedica ao trabalho social.

Christa, que completa 60 anos no dia 7 de maio, é casada com o Prefeito Axel Grael há 35 anos. Formada em Administração pela Universidade Federal Fluminense, trabalhou durante 23 anos na área da aviação, em uma companhia aérea alemã. Nos últimos 13 anos, se dedicou ao terceiro setor, à frente do Projeto Grael, organização não governamental que atua no segmento do esporte educacional e já formou mais de 20 mil jovens carentes.

Outro tema presente em sua vida é o meio ambiente. Na década de 80, atuou ao lado do marido no Movimento de Resistência Ecológica (MORE), organização pioneira no Rio e em Niterói, e também no Movimento Cidadania Ecológica. Christa pode ser vista com sua bicicleta em São Francisco, bairro onde passou a infância, estudou, aprendeu a nadar, fez amizades, sem imaginar que perto dali, na varanda do Sailing, na Estrada Fróes, conheceria Axel Grael, o jovem por quem se apaixonou.

Christa confessa que a eleição mudou sua forma de enxergar a cidade, principalmente nesse momento de pandemia. Em casa, o casal enfrenta a quarentena com muita cooperação e tarefas divididas. Christa cozinha, Axel lava a louça e cuida do jardim. Mas se precisar, o prefeito vai para o fogão fazer omeletes, sua especialidade, segundo a primeira-dama.

A Seguir: Niterói: Os olhos de primeira-dama vêem uma cidade diferente? E sua vida mudou muito desde que o marido virou Prefeito?

CHRISTA VOGEL GRAEL – Sem dúvida! Axel vem se dedicando à Prefeitura de Niterói desde 2013, quando assumiu como Vice-Prefeito. Desde então, venho tendo esse contato com a vida pública. Mas, agora, como primeira-dama, a ótica muda. Passei a observar a cidade de outra maneira. Vejo como é complexo administrar um município como Niterói, principalmente nesse momento tão desafiador que é a pandemia. Na última década, vinha me dedicando integralmente ao terceiro setor, através do Projeto Grael. Sair dos bastidores e ir para os holofotes não é nada fácil, mas estou me adaptando e me dedicando para contribuir da melhor forma possível. A senhora assumiu a coordenação do programa Niterói Solidária. Um projeto oportuno neste momento. Está tendo contato com bolsões da cidade que não estavam até agora cadastrados e atingidos pelos projetos de assistência social. Que cidade a senhora está descobrindo?

– Reforço a minha percepção do quão solidária é a nossa cidade. A Niterói Solidária, campanha que estou coordenando voluntariamente, nasceu da própria vontade popular. Muitas pessoas queriam ajudar, mas não sabiam como. Viabilizamos isso através da campanha. Iniciativas como essa vêm fortalecendo a cultura do voluntariado, que já é muito forte em Niterói. Essas doações estão sendo entregues às famílias que não se encaixam nos programas da Prefeitura, através de organizações sem fins lucrativos. Inicialmente, fizemos essa distribuição através das instituições inscritas no Banco de Alimentos. Agora, cumprindo a etapa do chamamento público, estamos abrindo para novas organizações. Com isso, vamos conhecer mais a fundo o perfil das instituições da cidade e o público para os quais são voltadas, o que será muito proveitoso no desenvolvimento de novas ações sociais daqui para frente.

Niterói tem uma renda per capita alta em relação a cidades brasileiras. Mas também aparece nos estudos da Casa Fluminense, do Rio de Janeiro, como uma das que apresentam maior desigualdade. Como enfrentar essa situação?

– A desigualdade social é o maior problema do nosso país. Isso é resultado de longas décadas de esquecimento e da falta de políticas efetivas voltadas para a população mais vulnerável. Isso se reflete em áreas como educação, saúde e segurança e limita o desenvolvimento das cidades. A pandemia acabou escancarando essa face. Acredito que a educação e a geração de oportunidades são o único caminho para combater a desigualdade de forma permanente e eficaz. Ao longo dos últimos anos, Niterói vem desenvolvendo um olhar atento para essa questão, com a implantação de projetos que buscam alcançar a raiz do problema. Um exemplo disso é o programa Niterói Jovem EcoSocial, idealizado pelo Axel, que pelo viés da sustentabilidade, desenvolve um trabalho de inclusão social e profissionalização com jovens de comunidades carentes da cidade. Esse projeto está dentro do Pacto Niterói Contra a Violência, que tem o eixo social e educacional como uma das principais ferramentas para combater a violência e a desigualdade. No que se refere à pandemia, a cidade vem atuando no apoio aos mais vulneráveis na travessia desse momento tão difícil, através de programas de proteção social e econômica, como o Renda Básica Temporária, e na distribuição de cestas básicas, mas, principalmente, no desenvolvimento de um plano de retomada econômica que gere oportunidades para quem mais precisa. Esse é o caminho.

A pandemia tem um efeito dramático na vida das pessoas, pelo risco, pela perda de vidas, pela emergência nos hospitais… A rotina do Prefeito certamente leva tudo isso para dentro de casa. O que mais impressiona ou preocupa a senhora na vida diária do prefeito?

– O Axel é uma pessoa muito dedicada e comprometida com tudo o que se propõe a fazer. Para governar uma cidade, você tem que ouvir a todos e ele tem essa sensibilidade. Vejo o quanto o Axel se entrega na busca por soluções para os desafios que a pandemia impõe, em seus mais diversos setores. São preocupações muito urgentes, que acabamos compartilhando. Desde que assumiu a Prefeitura, ele está empenhado na busca por uma alternativa para dar celeridade à vacinação e isso me sensibiliza muito. A vacina é a grande arma que temos contra essa pandemia. É a vacina que vai evitar que mais famílias sofram a perda de alguém querido. A rotina dele tem sido exaustiva, não é fácil. Mas vejo o quanto ele se dedica a essa importante tarefa de salvar vidas. Busco sempre ouvi-lo, apoiá-lo em suas decisões, assim como ele faz comigo, e também dou a minha opinião.

“Meu papel como primeira-dama é importante para sensibilizar as empresas sobre a responsabilidade social que elas têm.”

A senhora tem ligação há bastante tempo com projetos de qualificação dos jovens. O Projeto Grael é referência. Há planos novos? Outras oportunidades serão criadas na gestão Axel Grael para crianças e jovens?

– Trabalhar no terceiro setor é algo que me encanta. Durante 13 anos estive à frente do Projeto Grael, mas me afastei recentemente em virtude do cargo do Axel. Fico muito feliz em poder ter contribuído, durante tantos anos, na transformação de vidas. Aliás, a minha vida também foi sendo transformada ao longo de todo esse tempo. É uma troca constante com os alunos. Aprendi muito com eles. Quando entrei para o Projeto Grael, estudei e me dediquei à profissionalização da ONG. Para além dos novos projetos, agora quero compartilhar a minha experiência com outras instituições, que ainda carecem de apoio profissional e conhecimento para se estruturarem. Acredito que, dessa forma, posso dar uma contribuição ainda maior. A profissionalização do terceiro setor é importante para garantir o desenvolvimento sustentável, a manutenção das ações e a oportunidade de crescimento. Vejo que o meu papel como primeira-dama também é importante para sensibilizar as empresas sobre a responsabilidade social que elas têm. É uma via de mão dupla.

Niterói adotou uma série de medidas na pandemia, como um planejamento científico e a construção do Hospital Oceânico, entre outras. Mas, em um ano de pandemia, a ação mais efetiva sempre esteve no controle das pessoas: o uso de máscara, a higienização das mãos, o isolamento. Como acha que a população da cidade se saiu? A senhora pretende criar outras campanhas de cunho social para reforçar essa mobilização?

– A população niteroiense foi exemplar nesse período, entendendo a gravidade da situação e a necessidade de manter o isolamento. Apesar do cenário preocupante que qualquer cidade enfrenta, não vimos em Niterói a situação desesperadora de vários lugares do país, com pessoas morrendo na fila dos hospitais e pela falta de oxigênio, por exemplo. Niterói tem feito uma gestão excelente da pandemia, com ações pioneiras e reconhecidas internacionalmente. Além dos importantes investimentos, muito disso se deve à compreensão da população, que, em sua maioria, vem seguindo as orientações das autoridades sanitárias e mantendo todos os cuidados. É fundamental que todos continuem usando máscaras, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento sanitário. Essa guerra ainda não acabou. Entendo que as redes sociais têm cumprido bem esse papel de reforçar a mobilização. É um meio importante para propagar boas práticas e levar informações.

A ideia de as pessoas levarem alimentos para os postos de vacinação foi fantástica. Quais os resultados? O niteroiense é solidário?

– Niterói, mais uma vez, vem dando exemplo de solidariedade. Como disse anteriormente, essa campanha nasceu do apelo popular em estender a mão ao próximo. Acho que, diante de todos os males da pandemia, se há algo que podemos tirar de positivo é o espírito solidário e empático das pessoas. Temos alcançado números impressionantes, perto de atingir 20 toneladas de alimentos arrecadados, além de materiais de limpeza e higiene. Em duas semanas, distribuímos cerca de 400 kits para as famílias em vulnerabilidade social, através das instituições parceiras. Diariamente, contamos com uma equipe enorme de voluntários, que estão se dedicando incansavelmente a essa missão, seja nos postos de vacinação, recebendo as doações, ou na logística, no transporte e na montagem dos kits, que demanda um trabalho técnico muito cuidadoso. Ganhamos também a adesão de escolas e instituições, que se sensibilizaram com a campanha e embarcaram nesse esforço conosco. É gratificante ver o resultado que estamos tendo e o quanto os niteroienses estão abraçando a causa. A união é fundamental nesse momento.

Christa Grael sob o MAC: “O que Niterói tem de melhor é o seu povo”.

Nas últimas semanas, houve manifestações contra as medidas de isolamento. Muitas vezes carregadas do discurso negacionista do Presidente Jair Bolsonaro. Como a senhora avalia esses movimentos na cidade?

– As manifestações são muito importantes para o processo democrático. Sabemos que as medidas de restrições não são fáceis, apesar de tão necessárias, e que grande parte esteve nas ruas manifestando suas preocupações. Mas, por outro lado, vejo que muitos desses atos tiveram cunho político. Desde o início da pandemia, Niterói tem implantado medidas para minimizar os impactos econômicos e salvar vidas. Promover aglomerações em meio a um cenário tão crítico da doença é, no mínimo, irresponsável. Respeito a ciência e acredito que, neste momento, não há outro caminho, senão a união e conscientização de cada um.

“A vacina é a grande arma que temos contra a pandemia.”

A senhora e o Prefeito formam um casal apaixonado por Niterói, o lugar escolhido para viver, trabalhar, realizar. Acha que a cidade tem mudado muito rápido? Na sua opinião, o que Niterói tem de melhor? E a pior face da cidade?

– Eu e o Axel amamos Niterói. Temos uma identificação muito grande pela cidade. Foi aqui que crescemos e escolhemos viver. Niterói sempre foi protagonista em diversos aspectos e isso vem se potencializando nos últimos anos. Nossa cidade é muito dinâmica, muda o tempo todo. Axel costuma dizer que governar uma cidade é uma corrida sem linha de chegada. Por mais que se faça muito, sempre há mais a fazer. É um processo natural. Olho para trás e vejo o quanto Niterói se desenvolveu ao longo dos últimos oito anos em diversos setores: mobilidade urbana, saúde, educação, segurança. Mas, sem dúvidas, o que Niterói tem de melhor é o seu povo, que é muito consciente e participativo na tomada de decisões sobre o futuro do nosso município. Essa contribuição popular é imprescindível para a implantação de políticas que resultem na melhora da qualidade de vida e vem norteando o desenvolvimento da cidade. O principal desafio que Niterói tem, assim como todos os municípios brasileiros, é retomar as atividades no período pós-pandemia, mas a cidade estruturou programas que nos dão condições de sair na frente.

Vocês escolheram viver em São Francisco. A senhora, desde pequena, estudou no bairro e sempre demonstrou gosto por essa vida tranquila. Como vê a evolução do “Saco” de São Francisco, desde sua infância e juventude? O que precisa melhorar? Do que sente mais saudade? Conhece os moradores? Gosta de andar pelas ruas?

– A tranquilidade muito me atrai. O bairro de São Francisco sempre conseguiu reunir esse aspecto mais calmo e, ao mesmo tempo, a agitação da vida noturna – antes da pandemia. Vi o bairro crescer. Sou da época em que o canal ainda não havia sido asfaltado. Fui alfabetizada no Colégio Maria Carvalho e, depois, estudei no Colégio Nossa Senhora da Assunção. As minhas raízes estão aqui. Andei muito de bicicleta pelo bairro e fiz muitas amizades, que felizmente ainda encontro no comércio e nas ruas tranquilas, pelas quais gosto muito de caminhar e apreciar os jardins floridos. Aprendi a nadar na Praia de São Francisco e brinquei muito de castelinhos de areia. Sou muito feliz aqui!

A senhora sempre frequentou o Rio Yatch Clube (Sailing) e foi lá que conheceu o Prefeito, muito jovem. Ainda conseguem velejar na Baía de Guanabara, como outrora? Conseguem encontrar os amigos na famosa varanda do clube? Ou a correria dos últimos anos não permite mais momentos de relaxamento?

– Nossa família tem uma ligação muito forte com o mar. Velejar pela Baía de Guanabara sempre foi um programa que amamos fazer. Grande parte da nossa família está sempre no mar, se dedicando à vela e competindo. Por isso, momentos como esses são sempre muito especiais. Temos uma história de muito carinho com o Rio Yactch Clube (Sailing), afinal, foi ali que a nossa história começou, ainda muito jovens. Quando nos casamos, há 35 anos, fizemos questão de fazer a festa lá, reunindo nossos familiares e amigos nesse lugar que é tão singular para nós. E, sempre que podemos, esses encontros se repetem. De um tempo para cá, prezamos por ficar mais em casa, sem reunir amigos ou familiares, por conta da pandemia.

Pretende, estimulada pela convivência com o Perfeito, se candidatar a um cargo político em Niterói?

– Essa vocação ficou para o Axel! Ele sempre carregou essa paixão pela vida pública e eu sempre o apoiei em suas decisões, assim como ele me apoia em tudo o que faço. Mas entendo que a vida pública é um dom que ele tem, algo que ele faz muito bem, que se dedica muito. Estarei sempre por perto para ajudar no que estiver ao meu alcance, mas sem pretensões políticas.

“Os homens têm papel fundamental na construção da igualdade de gênero.”

Desde que a pandemia começou, aumentou muito a quantidade de trabalho doméstico, além da demanda profissional. Como é essa rotina para a senhora? O prefeito ajuda? Sabe lavar pratos ou cozinhar? Se sim, qual a especialidade dele? As tarefas são divididas?

– É um momento muito difícil para todos. Minhas atividades eram externas e, de repente, me vi presa em casa. Cozinhar, lavar, passar e outras atividades domésticas preencheram os nossos dias e ainda tivemos que nos adaptar às reuniões e ao trabalho online. Reprogramar toda a nossa rotina. Ainda tivemos que administrar a campanha eleitoral em casa. Um sufoco! Por segurança, mantivemos nossa faxineira na casa dela e, depois, ela passou a vir esporadicamente. Axel fica responsável por lavar a louça e cuidar do jardim. Não é exigente na alimentação. Gosta de tudo que eu faço e faz omelete muito bem.

Christa e Axel Grael: paixão por Niterói, pelo mar e por projetos sociais.

Como vê as demandas da mulheres para que a igualdade de gênero seja, de fato, respeitada, especialmente no mundo corporativo? Já foi vítima de algum tipo de discriminação?

– A todo momento, nós temos a nossa capacidade profissional desafiada diante dos homens. Assim como muitas mulheres, também já sofri assédio, o que me deixou arrasada. Acabei não aceitando uma oportunidade de trabalho por conta disso. Como mulheres, devemos lutar coletivamente pela equidade, contribuir com a construção de políticas públicas em defesa da mulher e fomentar a participação feminina nos espaços de poder. Mas é importante destacar que essa não é uma discussão direcionada apenas para as mulheres. Os homens têm papel fundamental na construção da igualdade de gênero, respeitando e enxergando as mulheres como parceiras, seja no ambiente profissional ou pessoal. Antes de atuar no terceiro setor, trabalhei durante 23 anos na área da aviação. Sempre tive o estímulo da empresa no meu crescimento profissional, com cursos de capacitação e treinamentos, até mesmo fora do país. Isso, sem dúvida, contribuiu muito na minha vida, como pessoa e como profissional. Por isso, aos 47 anos, enfrentei o desafio de assumir o Projeto Grael e, através do apoio de uma equipe maravilhosa, a ONG se tornou uma das mais reconhecidas do país. Niterói conta com uma ferramenta maravilhosa que é a Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres, a Codim, onde a Fernanda Sixel faz um trabalho incrível na conscientização e incentivo da inserção das mulheres nos espaços de poder.

Voltando à cidade: quais os passeios que o casal Grael gosta de fazer em Niterói? O que sugere como dica segura, nesses tempo, para os leitores do A Seguir?

– Nossa cidade é recheada de opções de lazer. Temos equipamentos muito importantes e uma beleza sem igual. Gostamos muito de pedalar por Niterói. É um passeio que, além do exercício físico, nos permite apreciar a paisagem fantástica que tem essa cidade. Inclusive é uma atividade que recomendo muito nesse tempo de pandemia. Não gera aglomeração, exercita o corpo e relaxa a mente. Também gostamos de fazer trilhas, do contato com a natureza, e nossa cidade tem muitas opções a oferecer.

Qual sua praia preferida?

– Somos agraciados por morar em uma cidade com tantas praias lindas. Cada uma tem a sua particularidade, mas tenho um carinho especial pela Praia de São Francisco, onde eu e Axel gostamos muito de caminhar. Também adoro ir a Itaipu para comer um peixinho e ficar apreciando a bela paisagem. Quando jovens, jogávamos vôlei na Praia de Icaraí e fazíamos luau com os amigos na Praia de Piratininga. Tempos maravilhosos!

E seu restaurante ou comida preferida?

– Sou bastante eclética. Gosto de tudo e Niterói tem muitas opções de qualidade. Aliás, a gastronomia é um dos fortes da nossa cidade, com excelentes opções para todos os paladares, estilos e bolsos.

 que tem mais saudade de fazer na cidade? Quando a pandemia passar, que lugar visitará antes de todos?

– Voltar a jogar tênis com as minhas amigas e visitar o Projeto Grael, com sua sede cheia de crianças e jovens aprendendo um esporte e uma profissão.

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