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O velório e sepultamento serão na sexta-feira (2), no cemitério Memorial do Carmo no Caju, na Zona Portuária do Rio.
Engenheiro de formação, Fabrício foi o gestor nomeado pelo então governador Faria Lima para ser prefeito de Niterói quando a cidade deixou de ser a capital do Estado do Rio de Janeiro, em 1975.
Entre suas principais realizações como prefeito estão as obras de pavimentação da Avenida Visconde do Rio Branco, no Centro; e as duplicações da Avenida Marquês do Paraná, também no Centro, e da Orla de Charitas, na Zona Sul. Na sua gestão, começaram as obras de construção do túnel Raul Veiga, inaugurado por seu sucessor, Moreira Franco (MDB).
Após deixar a Prefeitura, ele interrompeu sua atuação na política, voltando a atuar na sua área de formação, a engenharia nuclear.
Fabrício foi presidente da Eletronuclear, onde concluiu a construção da usina Angra II, e também liderou Furnas. Até 2016, ele atuou como vice-presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan).
Em 2023, para o jornal A Tribuna, avaliou que, no final das contas, a fusão deu certo:
– A fusão deu certo. Nosso orçamento não tinha nada de bilhões. Espero que a atual prefeitura saiba aproveitar esses recursos. Eu não tinha interesse em política. Era um engenheiro e queria cumprir aquilo que coloquei no meu programa. O que eu não conseguia fazer, pedia ao Faria Lima para me ajudar como, por exemplo, a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Icaraí – disse, à época.
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