2 de abril

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Niterói apresenta queda na criação de empregos

Por Sônia Apolinário
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A diminuição das vagas formais de trabalho acontece pelo segundo mês consecutivo. No país, a taxa de desemprego também aumentou
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Serviços e Comércio foram os setores que mais demitiram, em Niterói. Foto: arquivo A Seguir Niterói

Pelo segundo mês consecutivo, Niterói apresentou saldo negativo para criação de vagas formais de trabalho. Em janeiro passado, houve mais demissões (6.640) do que contratações (5.484) ou seja um resultado de – 1.156 vagas. Em dezembro, o saldo foi de – 1.463.

Leia mais: Niterói é o segundo município do Brasil com maior percentual de moradores com nível superior

O dados são do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do  Ministério do Trabalho. A situação em Niterói segue tendência nacional. No país, a taxa de desocupação aumentou de 6,2% para 6,5%, em janeiro.

Entre janeiro e novembro de 2024, os números do emprego, em Niterói, se mantiveram positivos. O melhor resultado foi alcançado em março quando 1.646 postos formais de trabalho foram criados.

O último levantamento do Caged informa que, no município, o setor de Serviços foi o que mais demitiu, deixando um saldo negativo de 666 vagas. O segundo lugar das demissões ficou com o Comércio: – 608 postos de trabalho.

Os setores que apresentaram saldo positivo na cidade foram Indústria (69) e Construção (68). Em janeiro, Niterói tinha 172.179 pessoas empregadas em postos formais de trabalho.

Segundo o Caged, em Niterói, mais mulheres perderam seus empregos do que os homens: respectivamente 754 e 402. As demissões afetaram, em maior parte, pessoas com Ensino Médio completo: – 638. Por faixa etária, trabalhadores entre 30 e 39 anos foram os mais afetados: -328.

Desemprego

A taxa de desocupação, no pais, ficou em 6,5% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, ou seja, acima dos 6,2% apurados no trimestre anterior (encerrado em outubro de 2024). Os dados são da Pesquisa Nacional pro Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta é a segunda alta consecutiva do indicador, depois de registrar o menor patamar da série histórica (iniciada em 2012), no trimestre encerrado novembro do ano passado (6,1%).

Mesmo com a alta na comparação trimestral, a taxa de desemprego está abaixo da observada no trimestre encerrado em janeiro de 2024 (7,4%), de acordo com o IBGE.

A população desocupada ficou em 7,2 milhões no trimestre encerrado em janeiro deste ano, ou seja, uma alta de 5,3% (mais 400 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, ou seja, na comparação com o trimestre encerrado em janeiro do ano passado, houve uma queda de 13,1% (menos 1,1 milhão de pessoas).

A população ocupada (103 milhões) ficou 0,6% abaixo da observada no trimestre anterior (menos 641 mil pessoas) e 2,4% acima da apurada em janeiro de 2024 (mais 2,4 milhões de pessoas).

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.343) cresceu 1,4% no trimestre e 3,7% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 339,5 bilhões) ficou estável no trimestre e aumentou 6,2% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.

Com Agência Brasil

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