Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Museu da Justiça reabre nesta quarta em Niterói com exposição ambiental

COMPARTILHE

Mostra tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de ações que apoiam as políticas de sustentabilidade
Museu-da-Justiça-reabre-nesta-quarta-em-Niterói-com-exposição-ambiental
Museu da Justiça / Foto: Berg Silva

O Museu da Justiça, na Praça da República, no Centro de Niterói, reabre nesta quarta-feira (23) ao público após a interrupção de suas atividades por causa da pandemia da Covid. Como forma de celebrar o mês do meio ambiente, a mostra que entra em cartaz é a exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente”, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de ações que apoiam as políticas de sustentabilidade. O Museu da Justiça é um dos prédios históricos do Tribunal da Justiça. Ele foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1983 e estava fechado desde o início da pandemia.

Leia mais: Rodoviários exigem volta da vacinação contra a Covid-19 em Niterói

A exposição é do artista plástico Alexandre Pinhel, que trabalha com material reciclado, reaproveitando o lixo e mesclando resíduos de diversas tecnologias de impressão 3D com resíduos de plástico, vidro, madeira e metal. O resultado são peças muito originais, em que, muitas vezes, não é possível descobrir qual foi o material utilizado. A ideia é surpreender o espectador nessa tentativa de adivinhar a matéria-prima. Além da exposição, os visitantes também podem conhecer o Tribunal do Júri e o Tribunal Pleno, onde já foram realizados diversos eventos promovidos pelo Museu, como o Música no Palácio e a Visita mediada.

– Nesse tema de reciclagem, Niterói tem uma das melhores taxas do país. Estamos começando uma obra de usina de biodigestão na cidade que vai processar toda a matéria orgânica da cidade para gerar energia suficiente para atender toda a região do Fonseca. O lixo pode ser matéria-prima, qualidade de vida, arte, com é o caso de um museu. Esse alerta que o Tribunal da Justiça está fazendo é muito bem vindo – ressaltou o prefeito de Niterói, Axel Grael.

O museu, que possui um estilo predominantemente renascentista, já é considerado uma obra de arte. Originalmente, o palácio foi erguido com o propósito de abrigar o Tribunal da Relação do Estado do Rio de Janeiro. O projeto de construção foi aprovado em 1913 e as obras foram concluídas em 1919. O Museu compõe o plano de urbanização da então Praça D. Pedro II, atual Praça da República, que incluía a edificação de um conjunto de prédios públicos no seu entorno.

– O museu é um centro de vida, um centro de artes e precisa ser combustível da arte, por isso sempre traremos novas exposições. A ideia é levarmos o plano cultural de integração da cidade com o cidadão. O museu quer se incluir em todas as atividades culturais que a cidade proporcionar. A exposição irá até setembro, das 11h às 17h, que é quando o Tribunal está aberto – destacou o desembargador e presidente do Tribunal da Justiça, Henrique Figueira.

O Museu da Justiça também oferece a possibilidade de fazer um tour virtual. A galeria, disponibilizada no site do Museu, inclui obras ineditas selecionadas pelo próprio autor. O prefeito Axel Grael diz que a reabertura do museu ajuda a compor o grande circuito cultural do centro de Niterói. A ideia, agora, é expandir o acesso à cultura para mais regiões.

– A reabertura do museu é uma forma de dar mais visibilidade ao centro da cidade. É importante integrar o Museu da Justiça à agenda cultural da cidade, formando um grande polo cultural, junto do Theatro Municipal, o Reserva Cultural, o Caminho Niemeyer, o prédio dos Correios. Vamos montar o primeiro equipamento cultural, na Região Oceânica, o Ecocultural, e o primeiro da Alameda, no Fonseca. A ideia é valorizar as iniciativas que se produz em cada bairro e estimular o consumo da arte pelas pessoas de comunidade que tem pouco acesso – explicou Axel.

O Museu da Justiça chegou a receber a exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente” em maio de 2019 como parte das atividades de educação ambiental de iniciativa da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade do Tribunal da Justiça do Rio de Janeiro para o mês do Meio Ambiente e, em 2020, foi transferida para o antigo Palácio da Justiça de Niterói.

Serviço

Exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como Agente Transformador na Preservação do Meio Ambiente”

Endereço: Praça da República, s/nº, Centro, Niterói

Data: 23/06 até setembro

Horário: Segunda à sexta-feira das 11h às 17h

Entrada gratuita

Leia também: Guerra do tráfico chega à Zona Sul de Niterói, com a tomada do Morro do Estado

COMPARTILHE