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MP Eleitoral pede cassação do governador do Rio e seu vice

Por Redação
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Na ação, Ministério Público Eleitoral também pediu a inelegibilidade, até 2030, de Claudio Castro e Thiago Pampolha
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Defesa do governador do Rio de Janeiro afirmou confiar na Justiça Eleitoral. Foto: Agência Brasil

O Ministério Público Eleitoral reafirmou ao Tribunal Regional Eleitoral o pedido de cassação e de inelegibilidade, até 2030, do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e seu vice Thiago Pampolha.

O pedido consta de ação do MPE que investiga possíveis abusos de poder político e econômico praticados pelos investigados nas Eleições de 2022. O MPE acatou denúncia feita pelo então adversário de Castro, Marcelo Freixo, à época, candidato do PSOL ao governo do estado. Nesta quarta-feira (3), o MPE rejeitou os argumentos de defesa do governador.

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Em março daquele ano, Castro, candidato à reeleição, alterou por meio de um decreto os objetivos e atividades da CEPERJ,  Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro. O objetivo era torná-la executora de programas sociais, além de encarregar a Fundação de contratar e remunerar pessoal para órgãos estaduais.

A ação aponta que essas modificações estruturais garantiram à CEPERJ milhões de reais em recursos para executar programas sociais, em pleno ano eleitoral, sem qualquer previsão em lei orçamentária. E denuncia que esses recursos também teriam sido usados no pagamento de cabos eleitorais e aliados políticos.

Outra denúncia que repercutiu na época foi a criação de uma “folha de pagamento secreta”, envolvendo mais de 18 mil contratações irregulares de trabalhadores temporários.

Em nota, a defesa do governador do Rio de Janeiro afirmou “confiar na Justiça Eleitoral e acreditar que será respeitada a vontade de quase cinco milhões de eleitores, que deram ao governador a vitória nas urnas em primeiro turno”. Ainda de acordo com a nota, é “lamentável que, passado um ano e meio do processo eleitoral, o então adversário Marcelo Freixo não aceite a decisão soberana da população fluminense”.

Fonte: Agência Brasil

 

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