4 de dezembro

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Mostra “Olhar discreto” tem paisagens de Niterói como inspiração

Por Livia Figueiredo
| aseguirniteroi@gmail.com

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Mario Reis passou mais de 50 dos seus 73 anos de vida em Niterói; Mostra abre ao público dia 12 de janeiro na Sala de Cultura Leila Diniz
Ana Schieck e Mario Reis. Foto Macarena Lobos
Mario Reis e a curadora Ana Schieck. Foto: Macarena Lobos

O calendário de exposições de 2024 de Niterói tem como uma de suas primeiras atrações a mostra “Olhar discreto”, do artista visual Mario Reis, que passou mais de 50 dos seus 73 anos de vida em Niterói. A mostra, que conta com a curadoria de Ana Schieck, estará em cartaz na Sala de Cultura Leila Diniz, no Centro. A visitação será aberta dia 12 de janeiro e poderá ser feita de segunda a sexta, das 8h às 17h, A entrada é gratuita.

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A mostra exibe a trajetória de uma carreira iniciada no paisagismo e chega nas pinturas de hoje. Mario é conhecido por admirar a cidade pelas frestas de basculantes e por reciclar materiais. Morador de Icaraí também já foi contador.

Vista de Janela, por Mario Reis. Foto: Divulgação

Natural de Ubá, Minas, foi em Niterói que Mario aprendeu as técnicas de como pintar bem uma paisagem. Na pintura ao ar livre, foi aluno de Roberto Paragó, João Tolentino, Jair Picado e Jayme Cavalcante.

Segundo a curadora Ana Schieck, “Olhar discreto” incorpora elementos de colagem, além de obras onde a ressignificação de objetos se incorporaram ao portfólio, com multiplicidade de escolhas e olhares.

Ana Schieck destaca a série criada a partir da reciclagem de materiais das tradicionais cadeiras de palhinhas, onde a obra acontece a partir da colagem de fragmentos de mobiliário descartados.

A Sala Leila Diniz fica na Rua Professor Heitor Carrilho, 81, no Centro. Escolas e grupos têm a opção de agendar visitas guiadas através do e-mail saladeculturaleiladiniz@gmail.com.

Trajetória 

Iniciou seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes, na década de 1970, no Centro do Rio. Também teve uma passagem pelo Parque Lage, na Escola de Artes Visuais, onde desfrutou de novas possibilidades. Agora, até o material descartado pelos consertadores das cadeiras de palhinhas serve de suporte criativo.

As técnicas variam entre mista e acrílica sobre tela, e muitas se asse- melham a recortes de colagens de tecidos, outras com colagens de materiais reciclados. Em sua trajetória, sempre recorreu às linhas da paisagem e aos interiores.

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