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O acidente aconteceu no Rio, em Ipanema. O porteiro Leonardo Mosson da Silva, de 40 anos, morreu no domingo (17) depois de encostar em um poste na Rua Barão da Torre e levar um choque. Mas o risco aparece em diversas cidades, com o emaranhado de fios nos postes e a falta de controle sobre o que acontece na rede de cabos. Segundo o Corpo de Bombeiros, só este ano foram registrados 66 casos de acidentes elétricos; em 2023, foram atendidos 253 chamadas, entre ocorrências domésticas e em vias públicas.
A situação de Niterói não é diferente, com uma confusão de fios sobre a cabeça dos moradores. Muitas vezes em postes sobrecarregados que ameaçam tombar. Outras vezes, diante do roubo de cabos que ficam pendentes nas calçadas. O emaranhado de fios é problema antigo na cidade. As ligações elétricas são feitas pela Enel, mas os postes são usados também por concessionárias de serviços de telefonia e internet e ainda de forma clandestina, com a instalação de gatos.
A Polícia ainda investiga se a morte do porteiro, em Ipanema, foi consequência do choque ou da queda. Leonardo estava sentado na calçada, conversando, quando se apoiou no poste, que segundo testemunhas, estava energizado, dava choques. Ele caiu e bateu a cabeça no chão. A perícia vai determinar se ele foi eletrocutado. O amigo Ivo Monteiro, de 65 anos, companheiro de profissão, disse que também já tomou choque no mesmo poste.
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