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O modernismo é o tema de duas novas exposições, no Museu do Ingá. Uma delas é a “A Afirmação Modernista: a paisagem e o popular na Coleção Banerj”.
Faz parte da mostra obras de artistas como Djanira, Cícero Dias, Carybé, Guignard e Goeldi. Há um núcleo exclusivo para celebrar o artista Di Cavalcanti, contendo entre outras obras, “Brasil em quatro fases”, políptico formado por quatro painéis, e “Gente da Ilha”. Dividem a curadoria Marcus Lontra e Viviane Matesco.
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A outra exposição, “Como era bom o Carnaval: a arte moderna de Helios Seelinger”, conta com curadoria do historiador da arte João Brancato. O objetivo da mostra é retomar o valor do artista, depois de 47 anos da última individual, realizada no Museu Nacional Belas Artes. Um dos destaques é o quadro “Orvalho vem caindo”.
Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) ao conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. O movimento modernista baseou-se na ideia de que as formas “tradicionais” das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas e se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. A busca pela novidade nas formas e a insubordinação contra as autoridades instituídas podem ser consideradas características comuns aos diversos artistas
O museu
Dedicado à história política e artística fluminense, o Museu do Ingá está instalado no prédio do Palácio Nilo Peçanha, no bairro do Ingá, que foi sede do governo do Estado do Rio de Janeiro de 1904 a 1975. O museu atua como centro de estudo, de preservação e de divulgação da memória política e artística do antigo Estado do Rio de Janeiro e de sua então capital, a cidade de Niterói.
A exposição “A Afirmação modernista: a paisagem e o popular carioca na Coleção Banerj” fica em cartaz até 24 de setembro. Já “Como era bom o Carnaval: a arte moderna de Helios Seelinger” poderá ser vista até 3 de setembro.
Ambas têm horário de visitação de quarta à sábado das 12h às 17h, com entrada franca. O Museu do Ingá fica na rua Presidente Pedreira 78.
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