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‘Minha esposa não está na lista da CEPERJ. Eles pegaram lá meu cunhado’ disse Jordy sobre verbas secretas

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Candidato do PL à prefeitura de Niterói foi entrevistado pela rádio CBN Rio; além da Ceperj, ele respondeu sobre a Operação Lesa Pátria
Carlos Jordy afirma que será candidato à Prefeitura de Niterói. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
A sabatina de Carlos Jordy durou dez minutos. Foto: arquivo A Seguir Niterói

A Operação Lesa Pátria e o escândalo do pagamento secreto da CEPERJ (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro ) foram assuntos abordados pela sabatina feita nesta terça-feira (15) pela rádio CBN Rio com o candidato bolsonarista à prefeitura de Niterói, Carlos Jordy. Conduzida pelos jornalistas Bianca Santos e Leandro Resende, teve dez minutos de duração.

Leia mais: Campanha do bolsonarista Carlos Jordy cria racha entre evangélicos

Em janeiro deste ano, o deputado Carlos Jordy foi alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investigou a identidade de pessoas que incitaram e participaram dos ataques de 8 de janeiro. Segundo o candidato, a ação foi uma “grande injustiça”:

– O que teve foi simplesmente uma mensagem de WhatsApp em que uma pessoa que me ajudou em Campos dos Goytacazes (e supostamente estava no dia 8 de janeiro) me chamava de ‘meu líder’ – afirmou o bolsonarista.

Os jornalistas lembraram que, no final de 2022, ele declarou que iria “até as últimas consequências” de um pedido para a anulação das urnas eletrônicas (no pleito que elegeu o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva) e perguntaram se o candidato concordava com o protesto do 8 de janeiro. Ele não respondeu.

Em relação ao fato de o Jornal O Globo ter revelado os nomes da esposa e do cunhado de Carlos Jordy na lista de pagamento secreta da CEPERJ, que virou alvo de investigações do Ministério Público, o candidato alegou que a denúncia trouxe “fatos distorcidos”.

– A minha esposa, por exemplo, não está na lista de CEPERJ. Está na lista da UERJ de um trabalho feito com o Segurança Presente. Eles pegaram lá meu cunhado, pegaram gente que não tem relação alguma comigo, relacionado a candidato a vereador. Se eu for responsabilizado por todo mundo que eu conheça, aí essa lista vai ficar muito grande – afirmou.

Ao terminar de responder sobre o tema, o candidato se exaltou e questionou porque os jornalistas não perguntaram para seu adversário no segundo turno das eleições, Rodrigo Neves (PDT), na sabatina realizada no dia anterior, questões relacionadas com supostos crimes de corrupção que ele estaria envolvido.

Ouviu como resposta de Bianca Santos que a CBN Rio faz um “jornalismo sério”.

Defensor da necessidade de armar a Guarda Municipal, o candidato, porém, afirmou ter recuado dessa posição. Segundo ele, “uma medida como essa não se pode fazer sem consultar a população”.

Como proposta, afirmou que sua primeira medida como prefeito de Niterói será fazer uma “ampla reforma administrativa”. Segundo ele, atualmente, a prefeitura de Niterói tem 70 secretarias e 20 mil cargos comissionados.

No que a jornalista informou que, de acordo com o Portal da Transparência, Niterói tem 28 secretarias.

– Toda unidade orçamentária tem status de secretaria e não somente a que é chamada de secretaria. Vamos reduzir para menos de 30 secretarias e órgãos com status de secretarias. Com isso, nós, evidentemente, vamos reduzir muito o custo da máquina pública – afirmou Jordy.

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