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Na próxima segunda-feira (17) vai ser difícil ter merenda nas escolas da rede municipal de ensino de Niterói. As merendeiras farão uma greve de 24h. Haverá uma concentração em frente ao hospital Antônio Pedro, no Centro, às 7h.
O objetivo da paralisação é chamar a atenção para uma questão que se arrasta há tempos: a mudança de nomenclatura de merendeiras para cozinheiras e suas implicações trabalhistas. A categoria também pleiteia redução da carga horária e melhores condições de trabalho.
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– Estamos aguardando a regulamentação e publicação no Diário Oficial, desde 2016, quando a mudança da nomenclatura foi aprovada no Plano Municipal de Educação – explica Renata Carvalho, da direção colegiada do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do RJ – Núcleo Niterói (Sepe-Niterói).
Segundo ela, a paralisação também tem por objetivo chamar a atenção para os problemas com os quais os profissionais se deparam nas escolas da rede municipal de Niterói: de problemas estruturais a falta de equipamentos, passando por entregas irregular de gêneros alimentícios, panelas de pressão com problemas e fogão sem manutenção.
Renata informa que, até esta sexta-feira (14), já havia a confirmação de que mais de 50% das cozinhas estarão fechadas. As escolas vão abrir e cada diretora decide até que horas tem aula.
Um princípio de incêndio na biblioteca gerou pânico na escola municipal Santos Dumont, no bairro de Fátima. Segundo Renata, os bombeiros chegaram com rapidez. Porém, até lá, os profissionais da escola tentaram combater o fogo sem sucesso: dois extintores de incêndio não funcionaram.
Durante o incidente, as crianças ficaram abrigadas na quadra da escola. Ninguém se feriu. A suspeita é que tenha acontecido um curto circuito no ventilador da biblioteca. O Sepe-Niterói desconhece se já existe um laudo técnico sobre o incêndio.
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