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Enquanto a população de Niterói ficou perto da estagnação, e São Gonçalo perdeu cerca de 10% de seus moradores, Maricá andou em outra direção: a cidade cresceu 54,79%, entre as maiores taxas de todo o Brasil; mais precisamente, a nona maior do país. De acordo com o Censo 20/22, a cidade passou de 127.461, em 2010, para 197.300, no Censo 20/22. Ganhou 69.839 novos moradores, população equivalente à de Guapimirim, Rio Bonito ou Cachoeira de Macacu.
Maricá registrou também aumento considerável no número de domicílios, com 106.500 moradias particulares e uma ocupação média de 2,68 pessoas por habitação. Foi um aumento de 58,04% do número de residências. O crescimento da cidade se deveu em boa medida a migrações internas na Região Metropolitana II, como sugere a perda de moradores de São Gonçalo.
O aumento populacional pode ser percebido por meio do número de matriculados nas escolas, atendimentos médicos, moradores se cadastrando em cursos e postos de saúde, profissionais autônomos que abriram o MEI na cidade e números de empregabilidade.
O município tem superado o conceito de cidade dormitório e vem se destacando, com a geração de renda e de empregos. Em 2022, apresentou uma variação positiva no número empregos formais gerados em todo o estado do Rio de Janeiro, segundo o relatório de setembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. O saldo acumulado de outubro de 2021 a setembro de 2022 na cidade foi de 3.159 vagas de empregos celetistas (com carteira assinada), ou 15,42% de variação relativa: foram 13.765 contratações e 10.606 desligamentos.
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