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Mais de 200 pessoas estão desabrigadas em São Gonçalo em decorrência das chuvas

Por Redação
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Prefeitura retirou 43 famílias de áreas de risco no bairro Engenho Pequeno e anunciou auxílio de R$ 600 para desabrigados
Mais de 200 famílias ficaram desabrigadas em São Gonçalo. Foto: Prefeitura
Mais de 200 pessoas ficaram desabrigadas em São Gonçalo. Foto: Prefeitura

A Prefeitura de São Gonçalo determinou, nesta terça-feira (14), a retirada provisória de 43 famílias que moram no bairro do Engenho Pequeno, na área próxima ao local onde houve o deslizamento de encosta, quando as fortes chuvas castigaram a cidade e atingiram 200mm em pouco mais de uma hora.

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O Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM) e a Defesa Civil decidiram pela evacuação de uma área no bairro por 96 horas, até que seja possível uma nova avaliação do cenário.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil permaneceram no local em busca de desaparecidos durante todo o dia e as buscas continuam nesta quarta-feira (15). Até o momento, uma morte foi confirmada, mas uma família de três pessoas, sendo um casal e uma criança, segue desaparecida em meio aos escombros. O cachorro dessa família foi encontrado já sem vida.

Até terça-feira (14), o município contabilizou 248 pessoas desabrigadas e 23 desalojadas. A Defesa Civil segue monitorando a situação no município. Nas últimas 24 horas, o órgão vistoriou 143 locais, sendo que dez desses já foram interditados. Atualmente, São Gonçalo conta com sete pontos de apoio abertos, prontos para atender as vítimas das chuvas.

Auxílio Habitacional

O Poder Executivo também informou que vai conceder Auxílio Habitacional Temporário às centenas de famílias que ficaram desabrigadas. A subvenção será de R$ 600 e será concedida por um período de até 12 meses. Nos casos de pessoas que moram de aluguel, o benefício será concedido por três meses.

O cadastramento das famílias que terão direito ao auxílio será realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social. A previsão é de que o benefício comece a ser pago no prazo máximo de 60 dias, ou seja, a partir da segunda quinzena de abril.

Para a concessão do benefício, é obrigatória a inscrição no CADÚnico, sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos: laudo de interdição emitido pela Defesa Civil municipal; Número de Identificação Social (NIS); documento de propriedade ou posse do imóvel; documento de RG e CPF. Quem não possuir NIS ou estiver inscrito no CADÚnico, terá um prazo de 90 dias para providenciá-los.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (14), pelo prefeito Capitão Nelson, que também decretou situação de emergência na cidade.

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