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Machado de Assis em cena: Brás Cubas chega ao Teatro da UFF

Por Redação
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Peça é dividida em três planos: o da memória, o da narrativa e o do próprio Machado de Assis
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Peça entra em cartaz no dia 8 de março para curta temporada. Foto: Divulgação

Passada a folia, Niterói volta à cena teatral a todo vapor. Após o monólogo sobre Virginia Woolf, o Teatro da UFF recebe “Brás Cubas“, uma versão cênica de Paulo de Moraes para a obra-prima de Machado de Assis. O espetáculo entra em cartaz a partir do dia 8 de março e traz o Bruxo do Cosme Velho para o centro de cena, como personagem. A organização é da Armazém Companhia de Teatro e a dramaturgia é de Maurício Arruda Mendonça. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Centro de Artes UFF ou na plataforma GuichêWeb.

Leia mais: Claudia Abreu estreia monólogo sobre Virginia Woolf em Niterói

O elenco

O elenco é formado por Sérgio Machado, Jopa Moraes, Bruno Lourenço, Isabel Pacheco, Felipe Bustamante e Lorena Lima. A iluminação é de Maneco Quinderé. A cenografia é de Carla Berri e Paulo de Moraes, os figurinos de Carol Lobato e a direção musical é de Ricco Vianna.

– A dramaturgia de Brás Cubas, assinada por Maurício Arruda Mendonça, é uma adaptação do romance de Machado de Assis, mas não uma adaptação no sentido clássico porque insere o próprio autor na peça, como personagem. O espetáculo tem uma certa vinculação com o sonho. A gente constrói essa história como se estivéssemos dentro da casa do Machado, acompanhando a sua criação. E o ponto central da nossa adaptação é o delírio que o personagem do Brás tem momentos antes de sua morte – afirma Paulo de Moraes.

A peça da Armazém desmembra o personagem Brás Cubas em dois. Sérgio Machado interpreta Brás Cubas desde seu nascimento até sua morte (não necessariamente nessa ordem) e Jopa Moraes assume Brás Cubas já como o defunto que narra suas memórias póstumas.

Como funciona a peça

A dramaturgia é divida em três planos: o plano da memória – que são as cenas vividas por Brás; o plano da narrativa – onde entram as divagações e reflexões do defunto; e um terceiro plano em que o próprio Machado de Assis (vivido por Bruno Lourenço), que invade sua narrativa com comentários e críticas à sociedade brasileira contemporânea.

– Nosso Machado não é um personagem biográfico. Embora todas as questões que o personagem coloque na peça tratem de assuntos sobre os quais Machado escreveu, estão colocadas em contextos diferentes. É uma brincadeira a partir de detalhes biográficos. Um personagem imaginário tentando se comunicar com o nosso tempo – finaliza Paulo.

Serviço:

Datas: 8, 9 e 10 de março
Horários: Sexta e sábado, às 20h, domingo às 19h
Local: Teatro da UFF
Endereço: Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí – Niterói
Ingressos: R$ 70 (inteira) – R$ 35 (meia)
Canais de venda:
Guichê Web e Bilheteria

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