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Inteligência Artificial ajuda a fazer prisão em Niterói

Por Redação
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O caso envolve um casal acusado de fazer roubos em série de aparelhos celulares, em vários bairros da cidade
Cisp-
O casal estava sendo monitorado pelo Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). Foto: Prefeitura de Niterói

Um casal acusado de roubar aparelhos celulares em série, em Niterói foi preso no sábado passado (27). A prisão foi feita com ajuda de Inteligência Artificial.

De acordo com a Prefeitura, o casal estava sendo monitorado pelo Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), mas a prisão só foi possível após o reconhecimento da placa da moto que a dupla usava para praticar os crimes. Foi nessa identificação que a Inteligência Artificial agiu.

Leia mais: Você já foi roubado em Niterói? Quantas vezes? O que os bandidos levaram?

Os agentes da Inteligência do Cercamento Eletrônico do Cisp treinaram a inteligência artificial para ampliar as funções do cercamento  e aumentar a percepção das câmeras para ajudar a prender criminosos.

As 120 câmeras implantadas em 2019 eram capazes de reconhecer fragmentos de placas, letras e  números. Após o treinamento dos robôs, passaram a podem reconhecer  as cores. A ampliação  do  sistema entrou em operação em março após um período de testes.

A prefeitura informou que o casal acusado de roubar 11 aparelhos celulares no Centro de Niterói já havia praticado o mesmo crime em Icaraí. Após os roubos ao longo da semana, os Guardas Municipais que atuam no Cisp  receberam informações sobre a moto utilizada durante o crime, mas não sabiam a placa. Os agentes de tecnologia e da inteligência treinada conseguiram identificar a moto através das cores e características do sistema aperfeiçoado.

A dupla praticou um último roubo no Largo da  Batalha, antes da prisão, oi feita na Avenida Jansen de Mello por policiais do Programa Segurança Presente, com auxílio do monitoramento do Cisp.

Também de acordo com a prefeitura, o aprimoramento do sistema com auxílio da Inteligência Artificial já permitiu  que cerca de 500 veículos envolvidos em crimes ou clonados fossem recuperados, em Niterói.

Diretor do Cisp, Nilson Cunha explicou que no Machine Learning (Inteligência Artificial), os computadores são treinados para analisar dados e identificar padrões, a fim de realizar tarefas específicas ou fazer previsões. Em vez de seguir instruções específicas, os algoritmos de Machine Learning são projetados para aprender com os dados disponíveis e melhorar seu desempenho ao longo do tempo:

– Nós já tínhamos um resultado muito positivo nos últimos anos somente com fragmentos de placas. Agora, porém,  com esse treinamento dos robôs, ampliamos nosso sistema e o reconhecimento aconteceu pelas cores. Nossos agentes passaram toda a semana buscando as informações e repassamos para os agentes da polícia. É uma tecnologia de ponta com muitos resultados e vamos ficar de olho.

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