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Inflação de outubro é a pior desde 2002, puxada por alimentos e combustíveis

Por Redação
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Produtos que mais subiram de preço no mês passado são os mesmos que estão pesando no bolso dos niteroienses
Preço do tomate beira os R$ 10. Foto- Thaís Sousa
Tomate foi um dos itens de maior alta em outubro. Foto de leitor

Em mais um mês muito difícil para a economia, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) traduz em dados o que a população já sente no bolso: a inflação está pesada. O índice do último mês foi a 1,25% depois de ficar em 1,16% em setembro. Foi a maior variação para o mês de outubro desde 2002. Maiores altas do mês foram nos alimentos e transportes, as mesmas que o A Seguir: Niterói tem noticiado nas últimas semanas, confirmando que a cidade segue a tendência nacional.

Leia mais: Gasolina sobe de novo em Niterói, e quase nenhum posto cobra menos de R$ 7

O IPCA foi divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira e mostra, ainda, que no acumulado de 12 meses a inflação chega a 10,67%. Ficou muito acima da meta estabelecida pelo Banco Central, de 3,75%. Com a tolerância de 1,75%, o índice máximo chegaria a 5,25%. No mês anterior, o acumulado de 12 meses foi de 10,25%.

Ainda segundo o IBGE, em outubro foi registrada alta nos nove grupos de produtos e serviços analisados.

“O maior impacto (0,55 p.p.) e a maior variação (2,62%) vieram dos Transportes, que aceleraram em relação a setembro (1,82%)”, explicou o instituto.

Veja também: Entressafra faz preço do tomate disparar em Niterói

O setor de transportes teve a maior variação em relação a setembro, o que pode ser explicado pela alta dos combustíveis. A gasolina aumentou 3,10% em outubro, levando a um acumulado de 42,72% em 12 meses. Em Niterói, o litro do combustível já custa R$ 7,70.

O grupo dos alimentos e bebidas teve a segunda maior contribuição no IPCA, avançando 1,17% em relação ao mês anterior, puxado pelas altas no tomate (26,01%) e na batata-inglesa (16,01%).

Veja o resultado para cada um dos grupos pesquisados:

  • Alimentação e bebidas: 1,17%
  • Habitação: 1,04%
  • Artigos de residência: 1,27%
  • Vestuário: 1,80%
  • Transportes: 2,62%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,39%
  • Despesas pessoais: 0,75%
  • Educação: 0,06%
  • Comunicação: 0,54%

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