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Inflação continuou a subir em janeiro, está disseminada e atinge os mais pobres

Por Redação
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Índice foi o mais alto para o mês desde 2016 e dá sinais de que não vai baixar tão cedo
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Fiscais do Procon em açougue: preço da carne também está nas alturas. Foto Divulgação
Ninguém aguenta mais ir ao supermercado e verificar que os preços subiram de novo. Mas o fato é que aumentaram ainda mais. A inflação oficial no país, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),  começou 2022 com alta de 0,54% em janeiro. Para complicar, o indicador mostrou que a inflação está disseminada, como se constata todos os dias ao fazer compras, mesmo as essenciais.
O dado foi divulgado nesta quarta-feira (9) pelo IBGE.  Segundo o instituto, a inflação em janeiro deste ano foi a maior  para o mês desde 2016 (1,27%), quando a economia do país estava em recessão. O acumulado até dezembro de 2021 era de 10,06%. No recorte de 12 meses até janeiro, é a maior taxa desde 2016 (10,71%).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, nada menos que oito tiveram alta em janeiro.  Agora o que a gente mais sente: o  item alimentos teve alta de 1,1% apenas em janeiro.

Também o índice que mede a inflação dos mais pobres subiu mais: o  INPC, que mede o impacto no consumo das famílias de até cinco salários mínimos,  foi a 0,67%  contra 0,54% do IPCA, que mede a inflação sobre alimentos para quem ganha de cinco a 40 salários mínimos.

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