Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

IBGE e Caged indicam o bom momento do emprego formal do país

Por Redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Niterói seguiu a tendência positiva com acréscimo de 0,43% em número de criação de postos formais de trabalho, em maio.
carteira_de_trabalho
Em 2023, a população brasileira ocupada alcançou 100,7 milhões de pessoas, valor recorde para o período. Foto: arquivo A Seguir Niterói

O Brasil registrou 131 mil novos empregos com carteira assinada em maio, segundo dados do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados pelo Ministério do Trabalho no último dia 27 de junho.. Foram mais de 2 milhões e 116 mil contratados, ante 1 milhão e 984 mil demissões.

Leia mais: Empresa responsável pelo palco e árvore de Natal que desmoronou tem novo contrato com a Neltur

O saldo de empregos é o menor registrado neste ano. O resultado foi impactado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O estado teve uma perda de 22 mil postos de trabalho, de acordo com o governo federal.

Todos os demais estados empregaram mais que demitiram. Os que mais abriram vagas proporcionalmente em maio foram o Acre, com 0,86% a mais, seguido do Espirito Santo, com 0,81%, e Roraima, com 0,68%.

Homens tiveram salário de admissão maior que as mulheres. A média entre eles foi de R$ 2.217 e entre elas de R$ 2.012. O saldo, em maio, foi de 67 mil homens contratados e 64 mil mulheres.

O salário da maior parte dos empregos criados foi entre um e 1,5 salário mínimo e o grau de instrução exigido foi o ensino médio completo.

O setor de serviços foi o que criou mais vagas, um saldo de 69 mil empregados. Já o comércio foi o que menos criou, com pouco mais de 6 mil vagas.

Niterói

Em Niterói, os dados do Caged acompanham o movimento a nível nacional. O município, em maio, teve um aumento de 0,43% em número de criação de empregos formais. Ao todo, foram 723 novas vagas de trabalho.

O setor de serviço foi também o que mais criou empregos, na cidade. Com 489 novos postos, totalizou 109.276 empregos formais. Em Niterói, também foi o comércio que menos empregou. Na verdade, o setor terminou maio com saldo negativo de 94 vagas formais de trabalho. Ainda assim, é onde se concentra o segundo maior número de trabalhadores do município: 33.082

Em maio, em Niterói, a maior parte das vagas (406) foi ocupada por homens. A maioria, com idade entre 18 e 24 anos, com ensino médio completo.

Recuperação

Em 2023, a população brasileira ocupada alcançou 100,7 milhões de pessoas, valor recorde para o período. Esse contingente representa acréscimo de 1,1% em relação a 2022 (99,6 milhões de pessoas). O volume recorde de novos profissionais no mercado de trabalho formal indica uma recuperação da atividade econômica, no país. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Após retomar o nível pré-pandemia em 2022, a expansão do mercado de trabalho foi mantida no ano passado. No período, o total de ocupados e de trabalhadores com carteira assinada atingiram o maior nível desde 2012, ano que marca o início da série da Pnad Contínua.

Em relação a 2022, o total da população em idade de trabalhar expandiu 0,9%, e foi estimada em 174,8 milhões de pessoas em 2023, ano em que o nível da ocupação ficou estimado em 57,6%.

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado teve expansão de 2012 (39,2%) a 2014 (40,2%); no entanto, a partir de 2015, essa categoria passou a registrar queda. Em 2023, voltou a crescer, alcançando 37,4% da população ocupada – ante a 36,3%, em 2022. O número desses trabalhadores em 2023 (37,7 milhões) foi o maior da série.

Os empregados sem carteira assinada no setor privado atingiram o percentual de 13,3% em 2023, queda de 0,3 ponto percentual em um ano. Contudo, apesar da queda, a estimativa continua sendo uma das maiores da série histórica.

Sem grandes variações ao longo da série, os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) mantiveram sua participação em torno de 12% em 2023, equivalente a 12,2 milhões de trabalhadores.

Os trabalhadores domésticos seguiram em estabilidade, apresentando o mesmo percentual de 2022, isto é, 6% dos ocupados. Já entre os empregadores houve a interrupção do movimento expansivo, observado até 2018 (4,8%), passando para 4,6% em 2019, 4,4% em 2022 e 4,3% em 2023.

CNPJ

A pesquisa do IBGE indicou que, após crescimento significativo de 2019 para 2022 (6,3%), o contingente formado por empregadores e trabalhadores por conta própria ficou praticamente estável em 2023, sendo estimado em 29,9 milhões de pessoas. Desses, 9,9 milhões (33%) estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), apontando queda em relação a 2022.

A maioria dessas pessoas era formada por homens, 64,6%. Entretanto, embora houvesse predomínio do contingente masculino entres empregadores e trabalhadores por conta própria, o percentual de pessoas com registro no CNPJ era um pouco maior entre as mulheres (34,5%) do que entre os homens (32,3%). Observou-se, de 2022 para 2023, uma queda desse registro para ambos os sexos: 1,7 e 0,9 p.p., respectivamente para mulheres e homens.

Os empregadores e os trabalhadores por conta própria estavam principalmente concentrados nas atividades do comércio e serviços, com participações de 21,3% e 43,8%, respectivamente. Essas duas atividades também apresentavam as maiores taxas de coberturas no CNPJ, de 46,8% e 38,1%, respectivamente.

 

Com Agência Brasil

 

 

 

 

COMPARTILHE