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Governo do estado apresenta plano para reformular transporte das barcas Rio-Niterói

Por redação
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Projeto foi encomendado à Coppe-UFRJ, para resolver a crise do transporte na Baía de Guanabara
Novela sobre as barcas ganha mais um capítulo. Foto: CCR
Contrato da CCR Barcas foi prorrogado depois de prejuízo de mais de R$ 1 bi e sem candidatos a assumir o transporte. Foto: arquivo
A Secretaria de Estado de Transporte promove audiência pública, nesta sexta-feira (22), para apresentar e debater com a sociedade civil a proposta da nova modelagem do sistema aquaviário do Estado do Rio de Janeiro. O estudo foi desenvolvido por especialistas da COPPE-UFRJ, depois do impasse para a licitação de nova concessionária, em 2022.
O contrato da CCR terminou e a empresa anunciou que não tinha interesse em manter o serviço, diante da queda do número de passageiros e perdas acumuladas. O governo do estado, por seu lado, não conseguiu promover licitação para escolher uma nova concessionária, antevendo que não haveria empresas candidatas. O contrato da CCR foi prorrogado até 2025 e a secretaria de Transportes contratou a consultoria para definir um novo modelo, por entender que o sistema atual seria inviável.
De gaiato no navio
A proposta será conhecida às 9 h,  no auditório da COPPE-UFRJ, Na Cidade Universitária, na Ilha do Governador.
O governo abriu a apresentação à participação da população, com questionamentos e sugestões, antes de definir os termos de uma futura licitação. O convite é aberto “a todos os cidadãos e representantes de entidades públicas e privadas.” Não é necessário fazer inscrição prévia.
O morador de Niterói é a parte mais interessada na recuperação da travessia das barcas, é o principal usuário do transporte, que tem picos de passageiros, de manhã, em direção ao Rio, e à tarde e noite, de volta a Niterói.
A cidade conta também com o serviço dos Catamarãs, Charitas-Praça XV, hoje reduzidos a poucas viagens. A Prefeitura de Niterói esperava desafogar o trânsito da Região Oceânica despejando passageiros no Catamarâ. Chegou a construir um BRT até a estação e apresentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro proposta de uma tarifa social, nunca aplicada. A tarifa do catamarã é de R$ 21. O plano não deu certo.
O secretário Washington Reis destacou a importância do encontro e da colaboração da sociedade civil para a nova fase do transporte aquaviário.
– Ouvir a população é essencial para nós. As ideias que vão nascer dessa reunião serão fundamentais para a conclusão da nova modelagem, que vai trazer mecanismos de performance mais modernos e eficientes, além de priorizar a qualidade e a segurança dos cerca de 30 mil passageiros que usam as barcas para cruzar a Baía de Guanabara todos os dias -,  disse Reis.
O número de 30 mil passageiros citado pelo secretário dá a dimensão da crise do transporte que faz parte da vida do morador de Niterói. As barcas Rio-Niterói já chegaram a transportar 150 mil passageiros. O contrato feito pelo governo com a universidade permite a reformulação de todo o sistema, com mudança no modelo das barcas, frequências, estações…
Audiência pública sobre as barcas
Data: 22/03 (sexta-feira)
Horário: 9h
Local: auditório da COPPE, Cidade Universitária – Ilha do Governador

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