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Governador Claudio Castro chama de “palhaçada” proposta de retomada do Niterói Presente

Por Redação
| aseguirniteroi@gmail.com

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Prefeitura de Niterói defendeu a volta do programa depois da morte do porteiro do MV1, Sebastião Hipólito.
SEGURANÇA PRESENTE NITERÓI
Claudio Castro mantém Segurança como bandeira de campanha do bolsonarismo. Foto: arquivo

A campanha eleitoral está aberta em Niterói e a Segurança é uma questão que parece disputada a chumbo grosso. Desta vez, o Governador Cláudio Castro subiu o tom ao chamar de “palhaçada” a proposta da Prefeitura de Niterói de retomar o programa Niterói Presente, que o Estado absorveu às vésperas da última eleição para o governo do estado e transformou em Segurança Presente, uma bandeira da candidatura à reeleição.

Em visita a Niterói, para a inauguração da maternidade do Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, o assunto dominou a conversa e o governador disparou: “Não existe Niterói Presente, Cabo Frio Presente; existe Segurança Presente. Esse é um programa e uma responsabilidade do Governo do Estado.”

A bandeira da Segurança

A questão do programa de segurança articulado pela Prefeitura de Niterói, o Niterói Presente, que funcionou entre 2017 e 2021, voltou à tona depois da morte do porteiro Sebastião Lair Hipólito, do Colégio MV1, em Icaraí, por um morador em situação de rua. A Prefeitura reclamou, na ocasião, a retomada do programa, transformado em Segurança Presente, sob controle do estado.

A iniciativa gerou ataques duros de grupos políticos bolsonaristas e o coordenador da Operação Segurança Presente em Niterói. Major Abrahão Climaco chegou a chamar em suas redes sociais o Prefeito e o candidato o secretário executivo, Rodrigo Neves, pré-candidato à Prefeitura, de “vermes”.

Na visita a Niterói, o Governador Castro sinalizou que permanece próximo ao grupo bolsonarista, fundamental na eleição do governador Wilson Witzel, de quem era vice, e que sofreu impeachment, e na sua reeleição em 2022.

Castro disse os programas de segurança são de responsabilidade do estado e foram municipalizados num momento em que o governo enfrentava dificuldades financeiras, mas que foram retomados assim que o Estado recuperou a capacidade. “Quando eu entrei eram oito bases e hoje são 40. O Segurança Presente é um sucesso em tudo quanto é canto”, completou.

Para o Governador, a disputa política não pode influenciar a questão. E foi duro no ataque:

– Não podemos pegar um crime pontual (a morte do porteiro) e colocar na culpa que agora não é mais ‘laranjinha’ e é ‘verdinho’. Isso é palhaçada de quem está perto de período eleitoral. Aqui a gente não trabalha com palhaçada, trabalhamos com dados e trabalho sério e metodologia. Esse programa é um sucesso no Rio de Janeiro inteiro – finalizou.

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