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Gato selvagem ameaçado de extinção sobrevive na Serra da Tiririca, em Niterói

Por redação
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Gato-maracajá foi fotogrfado por câmeras de monitoramento colocadas na reserva, perto da cidade
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O gato-maracajá é parecido com uma jaguatirica, com pintas no corpo, mas é menor, não chega a 80 centímetos. Foto: projeto Onças Urbanas

A imagem surpreendeu os biólogos. As armadilhas fotográficas colocadas no Parque Estadual da Serra da Tiririca, pelo projeto Onças urbanas, registraram o passeio pela mata de um gato-maracajá, um gato selvagem, que parece uma jaguatirica, ameaçado de extinção.

A reserva florestal, que avança por Niterói, São Gonçalo e Maricá, um dos últimos  remanescentes da mata atlântica, tem sido um refúgio para animais silvestres, cada vez mais ameaçados pelo avanço das cidades.  Segundo o biólogo e coordenador do projeto Izar Aximoff, a aparição é rara.

O gato-maracajá (Leopardus wiedii) tem pintas espalhadas pelo corpo, mas é que uma jaguatirica, medindo de 46 a 79 centímetros. É um felino predador, que tem hábitos noturnos e se alimenta de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

A pesquisa da vida na Serra da Tiririca já revelou outras descobertas. Este ano, as câmeras colocadas na mata, flagraram a passagem de uma onça parda. Esta semana, também foi encontrado um tata do rabo-mole, outro animal ameaçado pelo adensamento das cidades.

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