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GasLub, ex-Comperj, perto de iniciar operação parcial em Itaboraí

Por Redação
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Uma cerimônia para marcar a retomada do projeto está prevista para ser realizada na sexta-feira (13), com a presença do presidente Lula
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Apenas a Unidade de Processamento de Gás Natural 1 está pronto para entrar em operação no momento. Foto: reprodução

O antigo Comperj, atual Polo GasLub Itaboraí, pode vir a se tornar realidade, 16 anos após o início das suas obras. Uma cerimônia para marcar a retomada do projeto está prevista para ser realizada na sexta-feira (13), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informou o jornal O Globo.

No último dia 5, a diretoria colegiada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a autorização de operação do módulo 1 do Gaslub, o polo de processamento de gás natural da Petrobras (PETR3; PETR4) em Itaboraí, no Rio de Janeiro. O aval, na prática, permite o início da operação parcial do Gaslub.

As instalações do Polo Gaslub estão projetadas para processar 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia, mas que, devido ao cronograma e obras, apenas a Unidade de Processamento de Gás Natural 1 (UPGN-1), que vai processar a metade dessa carga, 10,5 milhões de m³ de gás, está pronto para entrar em operação no momento.

Em vez do complexo petroquímico originalmente planejado, o empreendimento agora se dedica apenas a processar o gás natural dos campos do pré-sal, trazido por um gasoduto de 355 quilômetros de extensão, a maior parte submarina.

A Petrobras iniciou, em 31 de março de 2008, as obras de terraplenagem do COMPERJ. Com custo aproximado de R$ 820 milhões, a primeira fase de obras deveria ter terminado em 2009. O início da fase de operação estava previsto para 2014.

Após a ampliação da Operação Lava Jato, que levou à prisão alguns diretores da Petrobras, as obras foram paralisadas em 2015, com a Petrobras priorizando outros investimentos de sua carteira, aparentemente não levando em consideração a continuidade das obras, pelo menos em curto e médio espaço de tempo. Segundo o jornal o Globo, essa paralisação rendeu um prejuízo de US$ 14 bilhões a Petrobras.

Após a parada das obras, algumas pequenas empresas subcontratadas da Petrobras ou de suas contratadas, faliram ou fecharam suas portas e muitos investimentos realizados na região (construção de prédios, hotel, lojas e outros comércios), estão com pouquíssimas atividades. Os preços de imóveis, produtos e serviços, que haviam sido superinflacionados, caíram, voltando a valores normais de mercado.

 

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