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“Até a ponte, tudo bem, mas a gente não sabia voltar para Niterói”

Por Redação
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Jornalista Octávio Guedes conta a primeira travessia: maior discussão dentro do fusca, ficamos perdidos
Ponte Rio-Niterói
Morador de Niterói, Octávio Guedes aprendeu na ponte a prestar atenção nas placas. Foto: arquivo

A primeira travessia da Ponte a gente não esquece.

Eu agradeço à Ponte Rio-Niterói por ter me ensinado a prestar atenção em placas. Até hoje, mesmo com o Waze, eu ignoro a sinalização digital, prefiro placas.

Meu pai pegou o fusca , placa AB-4520, e fomos passar na Ponte. Se não era inauguração, era o primeiro dia em que os carros podiam passar. Um engarrafamento medonho, medonho! Aí, eu lembro bem, meu pai desceu na Francisco Bicalho, eu lembro bem por causa da Rodoviária. Eu era criança mas lembro bem porque eu pegava ônibus para a casa da minha tia em Brasília na Rodoviária. Aí meu pai não sabia mais como voltar par a Niterói, se meteu na Avenida Brasil e não sabia mais retornar para Niterói. Maior discussão dentro do fusca, maior gritaria, eu, meu pai, minha mãe, minha irmã perdidos.

Eu dormi e quando acordei, graças a Deus, já estava em Niterói. Mas graças à Ponte nunca mais deixei de prestar atenção em
placas.

Octávio Guedes, jornalista

Veja a cobertura completa em: https://aseguirniteroi.com.br/especial-50-anos-ponte-rio-niteroi/

 

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