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Escritora de Niterói participa de feira internacional do livro e prepara obra sobre a vida em vila de Santa Rosa

Por Redação

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Adriana Amaral fará pré-lançamento na Flip de Paraty e a partir de hoje está na bienal de Pernambuco com suas histórias infantis
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A escritora Adriana Amaral, de Niterói, com seu primeiro livro: lançamentos e premiações

A escritora niteroiense Adriana Amaral, autora do livro  “A breve história do menino que tinha uma preguiça” (Editora Bloco Narrativo), participa, a partir de hoje (06/10), da XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco em meio aos preparativos para o lançamento de sua nova obra, inspirada numa menina e na rotina de moradores de uma vila de casas em Santa Rosa, Niterói.

A Bienal de Pernambuco este ano homenageia Lia de Itamaracá, cantora, atriz, compositora, cirandeira e patrimônio vivo do estado, e Josué de Castro, grande pensador e ativista político recifense de importância nacional, autor de obras icônicas, como Geografia da Fome e Geopolítica da Fome.

“A breve história do menino que tinha uma preguiça”, lançado em 2021, em plena pandemia de Covid-19, vem conquistando espaços e premiações, agora presencialmente, participando de projetos e feiras literárias, além de escolas de Niterói e outras cidades. A obra conta a história de Tutu, que seria um menino como outro qualquer de sua idade, se não fosse seu inusitado animal de estimação, uma preguiça, que atrapalha e deixa Tutu em algumas enrascadas. Para resolver esse problema, Tutu conta com sua família e deixa inspirações para outras famílias cuidarem de suas preguiças.

Tutu e sua preguiça encantam gerações de crianças de Niterói

Também este ano, Adriana Amaral participará da Flip (Paraty-RJ), onde lançará a versão e-book em inglês do menino Tutu, além da campanha Catarse para edição de sua segunda obra, “A sentinela da janela”, com ilustrações de outro niteroiense, o antropólogo e artista plástico Anderson Tibau.

“A Sentinela da janela” contará a história de uma menina muito ligada em tudo, que de tudo quer dar conta e fica muito estressada, principalmente com injustiças. Até que, um dia, ela percebe que pode mudar sua forma de ver o mundo. Uma história “quase autobiográfica”, como adianta a autora, que conta novamente com o projeto editorial doeBruno Drummond, da Editora Bloco Narrativo, também de Niterói.

A autora acrescenta que sua sentinela nasceu de uma relação platônica  que ela tem com uma vila em Santa Rosa, bairro em que seus avós criaram seu pai e tios e que carrega memórias de infância, escolhido por ela para morar, há 27 anos.

-Santa Rosa é um bairro icônico de Niterói, sua história se entrelaça com a do Colégio Salesiano e também com a da minha família paterna. A vila, que fica na Rua Vereador Duque Estrada, ladeia o prédio onde moro há 26 anos. De minha varanda, presencio cenas disparadoras de vários afetos, entre suspiros, risos, lágrimas e bravezas, Sentinela surgiu, vigilante, atenta, ora estressada, ora apaixonada por sua vizinhança, latidos de cachorro, festas e até lindos pica-paus _conta Adriana.

O livro será editado por campanha pelo site Catarse, no ar no fim de outubro e com lançamento oficial na Flip, no estande do coletivo feminino Escreva, Garota.

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