22 de dezembro

Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Era o que faltava: a Ômicron já tem subvariante, ainda mais contagiosa

Por Redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Vírus da Covid com taxa de transmissão ainda maior já foi detectado na Dinamarca, nos EUA, no Reino Unido, na  Suécia e Noruega
Coronavírus Vacina Sergio Arouca
Novas variantes tornam a vacinação contra Covid ainda mais necessária

Não bastasse a explosão de casos de Covid por infecção pela variante Ômicron, já há uma nova cepa em circulação no mundo, segundo estudo de especialistas da Dinamarca. A subvariante BA.2 da Ômicron, que rapidamente assumiu o controle na Dinamarca, é mais transmissível do que a mais comum, BA.1, e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, segundo o estudo.

A descoberta de novas variantes, e até subvariantes, torna ainda mais necessária a vacinação contra a Covid, segundo especialistas.

A pesquisa, que analisou infecções pelo novo coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham aproximadamente 33% mais chances de transmitir para outras pessoas em comparação com as infectadas com BA.1.

Em todo o mundo, a subvariante BA.1 “original” é responsável por mais de 98% dos casos de Ômicron, mas sua prima próxima BA.2 rapidamente se tornou a cepa dominante na Dinamarca, destronando BA.1 na segunda semana de janeiro.

“Concluímos que a Ômicron BA.2 é substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também tem propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação”, disseram os autores do estudo.

A pesquisa, ainda não revisada, foi conduzida por especialistas do Statens Serum Institut (SSI), da Universidade de Copenhague, da Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica da Dinamarca.

“Se você foi exposto à Ômicron BA.2, tem 39% de probabilidade de ser infectado em sete dias. Se tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade era de 29%”, disse à Reuters o principal autor do estudo, Frederik Plesner.

Casos de BA.2 também foram registrados nos Estados Unidos, no Reino Unido,na  Suécia e Noruega, em extensão bem menor do que na Dinamarca, onde representa cerca de 82% dos casos. (com Agência Brasil)

COMPARTILHE