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Enel tem novo presidente no Brasil, depois de apagão no Rio e em São Paulo

Por Redação
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Grupo italiano anunciou saída e aposentadoria do executivo que comandou a empresa no Brasil
alameda são boaventura
Enel foi alvo de protestos em diversos bairros de Niterói, que ficaram até mais de 72 horas sem lua. Foto: Leitor

O comunicado foi protocolar: o executivo Antonio Scala, 18 anos de trajetória à frente de diversas áreas na Enel, foi indicado como novo Presidente da Enel Brasil.  Scala substituirá Nicola Cotugno, que esteve à frente da companhia nos últimos cinco anos e agora deixa o grupo para se aposentar.

De acordo com a empresa, a saída de Cotugno não teria sido provocada pela recente pane no fornecimento de energia em São Paulo e em diversas cidades do estado do Rio, como Niterói. De acordo com a nota, a mudança foi definida em reuniões de Conselho das distribuidoras e da Enel Brasil em outubro. Cotugno teria prorrogado sua permanência “para apoiar o processo de substituição e as recentes contingências.”

Embora a empresa italiana sustente que o movimento tenha sido planejado, Scala ainda não assumirá o posto. O presidente do Conselho de Administração, Guilherme Gomes Lencastre, assumirá a posição de forma interina, até que sejam concluídos os trâmites administrativos necessários para nomeação de Antonio Scala. A Enel Brasil atua nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará e fornece energia a mais de 15 milhões de clientes pessoas.

O novo CEO na Enel no Brasil, Antonio Scala. Foto: divulgação

Antonio Scala entrou na Enel em 2009 como responsável de Gestão de Risco para Gerenciamento de Energia na Itália. Também atuou como Responsável de Desenvolvimento Industrial e de Serviços de Energia para o mercado residencial no País. Em seguida, ocupou a função de chefe de Planejamento e Controle de Global Trading e liderou a Enel Green Power na América do Sul. Formado em Administração de Empresas em 2002 em Roma, Scala atuou como Sócio Júnior na McKinsey & Company com foco nas áreas de energia, gás e finanças corporativas.

O recente apagão ocorrido nas áreas de concessão da Enel, especialmente em São Paulo e em Niterói, São Gonçalo e Maricá, no estado do Rio, gerou uma onda de protestos e a empresa foi processada em diversas cidades. Em Niterói, depois de três dias sem conseguir normalizar o fornecimento, a empresa foi condenada a pagar multa de R$ 200 mil reais por dia, pela demora.

 

 

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